Rias Baixas uma denominação de origem de brancos espetaculares

No final do mês passado esteve
no Brasil uma delegação de produtores da região de Rías Baixas na Espanha para
divulgação de seus produtos na SIAL Brasil e aproveitou a ocasião para organizar
um jantar degustação com à crítica especializada. Os eventos foram organizados
pela Oficina Econômica e Comercial da Embaixada da Espanha, e o Conselho
Regulador da Denominação de Origem Rías Baixas
. Os vinhos desta denominação são
ainda pouco consumidos no Brasil mas tem demonstrado um crescimento substancial
nos últimos tempos, duplicando seu volume de 2010 a 2011 e alcançando a marca
de 26.600 litros. Certamente muito pouco contra seu maior mercado na exportação
que são os EUA com 2.266.102 litros  e
que também teve significativo aumento de 18% nas vendas entre os dois anos
acima citados. A sua principal variedade é a Albarinho, mas também utilizam a
Treijadura e a Loureiro para a elaboração de seus vinhos. Durante a
apresentação tivemos a oportunidade de provar sete vinhos todos disponíveis no
mercado brasileiro:
Martin Códax Albariño 2007 – Península
Lagar de Cervera Albariño 2009
– Zahil
Pazo de Señoráns Albariño2010 –
Mistral
Fefiñanes Albariño 2010 –
Decanter
Paco & Lola Albariño 2010–
Almeria
Don Olegário Albariño 2011–
Grand Cru
Terras Gauda Corte de Albariño
70%, Loureiro e Caiño Blanco 2010 – Épice
O que mais me impressionou foi
que mesmo com características bastante diferentes, os vinhos marcaram os
presentes pela elegância e frescor, realmente vinho de alta qualidade que
precisam ser mais divulgados pois são excelente alternativa para os
apreciadores de bons vinhos brancos. Para o meu paladar destacaria:
Martin Códax 2007 – Dourado brilhante.
Marcado por aromas minerais, petrolato, e leve floral. Na boca ótima acidez, macio,
corpo médio, persistência longa, retrogosto fresco, ligeiramente cítrico. Certamente
os 5 anos de garrafa deram a ele maior complexidade. Nota 89/100
Don Olegário 2011 – palha verdeal
começando a ir para dourado. Aroma mineral, pedra molhada, floral e fruta
branca lembrando banana. Na boca, acidez cortante, bom corpo, e retrogosto
muito fresco com final cítrico. Um vinho jovem fresco e com potencial de guarda
Nota 89/100
Conselho de Rías Baixas – Site
WWW.doriasbaixas.com

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