Fernando Seixas |
Tudo começou por conta de uma retalhação da Inglaterra à
França ocorrida em 1667, quando Colbert, o primeiro ministro de Luís XIV, lançou
uma série de medidas para restringir a importação de bens da Inglaterra para a
França . Charles II em represalha primeiramente aumentou o imposto sobre os
vinhos franceses e, posteriormente proibiu a sua importação. Na busca de novos
mercados fornecedores Portugal passou a
ser considerado como uma alternativa interessante para os ingleses para
substituir os vinhos franceses. A consolidação desta midança gerou um aumento drástico nas importações de Portugal criando até mesmo oportunidade
única de trabalho para os comerciantes ingleses que viviam em Viana do Castelo,
que imediatamente começaram a concentrar os seus esforços no desenvolvimento
rápido do negócio do vinho na região, ação de sucesso que se faz notar até
nossos dias pelo fato de grande parte
das marcas terem origem inglesa como é o próprio caso da Taylor’s . Hoje a
empresa pertence a familha Yeatman que possui também a Fonseca e a Croft.
França ocorrida em 1667, quando Colbert, o primeiro ministro de Luís XIV, lançou
uma série de medidas para restringir a importação de bens da Inglaterra para a
França . Charles II em represalha primeiramente aumentou o imposto sobre os
vinhos franceses e, posteriormente proibiu a sua importação. Na busca de novos
mercados fornecedores Portugal passou a
ser considerado como uma alternativa interessante para os ingleses para
substituir os vinhos franceses. A consolidação desta midança gerou um aumento drástico nas importações de Portugal criando até mesmo oportunidade
única de trabalho para os comerciantes ingleses que viviam em Viana do Castelo,
que imediatamente começaram a concentrar os seus esforços no desenvolvimento
rápido do negócio do vinho na região, ação de sucesso que se faz notar até
nossos dias pelo fato de grande parte
das marcas terem origem inglesa como é o próprio caso da Taylor’s . Hoje a
empresa pertence a familha Yeatman que possui também a Fonseca e a Croft.
Durante esta semana tive o prazer de almoçar com Fernando
Seixas diretor geral da Taylor’s por ocasião de sua rápida passagem pelo Brasil
que tinha como objetivo participar do Qualimpor Wine Day. Fernando aproveitou
sua estada para nos apresentar os vinhos da Quinta de Vargellas localizada no
Douro Superior considerada como a fonte dos melhores vinhos do Porto caracterizados
pela elegância e pela presença intensa de aromas frutados. Estes porto são
considerados “Single Quinta” devido suas uvas virem de apenas uma Quinta, e não
de diversas áreas como é comum entre os Portos.
Seixas diretor geral da Taylor’s por ocasião de sua rápida passagem pelo Brasil
que tinha como objetivo participar do Qualimpor Wine Day. Fernando aproveitou
sua estada para nos apresentar os vinhos da Quinta de Vargellas localizada no
Douro Superior considerada como a fonte dos melhores vinhos do Porto caracterizados
pela elegância e pela presença intensa de aromas frutados. Estes porto são
considerados “Single Quinta” devido suas uvas virem de apenas uma Quinta, e não
de diversas áreas como é comum entre os Portos.
Vamos aos vinhos provados :
Taylors Vintage Vagellas 1995 – Granada, média concentração, halo de
evolução. Olfativamente maduro, estuque, frutas vermelhas evoluidas, figo seco,
herbáceo intenso, e chocolate. Na boca, redondo, macio, vibrante, ponta de álcool,
retrogosto confirmando a fruta evoluida. Seu tempo de garrafa comprovou seu
potencial de guarda mas garanto que ainda vai longe. Nota 92/100
evolução. Olfativamente maduro, estuque, frutas vermelhas evoluidas, figo seco,
herbáceo intenso, e chocolate. Na boca, redondo, macio, vibrante, ponta de álcool,
retrogosto confirmando a fruta evoluida. Seu tempo de garrafa comprovou seu
potencial de guarda mas garanto que ainda vai longe. Nota 92/100
Taylor’s Vintage Vagellas 2005 – Rubi indo para granada. No
nariz hebáceo marcante, alcacuz, cereja no licor, pimenta preta , e leve
tostado. Na boca, delicado, ponta de álcool, carnudo, aveludado, retrogosto frutado, ainda
jóvem mas bem elegante. Nota 91/100
nariz hebáceo marcante, alcacuz, cereja no licor, pimenta preta , e leve
tostado. Na boca, delicado, ponta de álcool, carnudo, aveludado, retrogosto frutado, ainda
jóvem mas bem elegante. Nota 91/100
Taylor’s Vintage Vagellas 2012 – Rubi violáceo , alta
concentração sem halo. Herbáceo, floral,
especiarias, frutas negras em geleia, e
floral lembrando violetas, e leve tostado. Muito macio,delicado, corpo médio, elegante
alcool ok, final de boca frutado, e leve tostado. Um Vintage jóvem de tudo mas
já fácil de beber devido sua sua delicadez e elegância, mas nãoi acretito que
terá muito longo potencial de guarda , de qualquer forma é para terminar a
garrafa. Nota 92/100
concentração sem halo. Herbáceo, floral,
especiarias, frutas negras em geleia, e
floral lembrando violetas, e leve tostado. Muito macio,delicado, corpo médio, elegante
alcool ok, final de boca frutado, e leve tostado. Um Vintage jóvem de tudo mas
já fácil de beber devido sua sua delicadez e elegância, mas nãoi acretito que
terá muito longo potencial de guarda , de qualquer forma é para terminar a
garrafa. Nota 92/100
Taylor’s Single Harvest 1965 – Ambar esverdeado lembrando um
madeira, ralo. Olfativamente complexo, repleto de camadas aromaticas, figo ramy,
ameixa seca, açucar mascavo, avelã, caixa de charuto,ligeiro herbáceo. Na boca , vibrante, ótima acidez, álcool
na medida, retrogosto com ameixa, figo, madeiras
velhas e pontinha de mel. Tive a oportunidade de provar o da safra
1964, mas este foi muito acima, simplesmente magnífico Nota 94/100
madeira, ralo. Olfativamente complexo, repleto de camadas aromaticas, figo ramy,
ameixa seca, açucar mascavo, avelã, caixa de charuto,ligeiro herbáceo. Na boca , vibrante, ótima acidez, álcool
na medida, retrogosto com ameixa, figo, madeiras
velhas e pontinha de mel. Tive a oportunidade de provar o da safra
1964, mas este foi muito acima, simplesmente magnífico Nota 94/100
Taylor’s Tawny 20 anos – Ambar avermelhado,. No nariz, mexerica,
figo,flor de laranjeiras, pimenta, e tostado. Na boca, ótima acidez, ligeira tanicidade, pontinha de
álcool , retrogosto confirmando a mexerica e o toque amadeirado. Nota 89/100
figo,flor de laranjeiras, pimenta, e tostado. Na boca, ótima acidez, ligeira tanicidade, pontinha de
álcool , retrogosto confirmando a mexerica e o toque amadeirado. Nota 89/100
Tomar vinho do porto é sempre uma garantia de prazer, definitivamente é meu acompanhamento preferido quando fumo charutos e um dos vinhos de
sobremesa que mais me agradam .
sobremesa que mais me agradam .
Qualimpor: Site www.qualimpor.com.br – Fone 0800 702 44 92