Bocelli, seus vinhos e uma grande emoção

 

Alessio e seu pai Alberto Bocelli 

Andrea Bocelli
uma das vozes mais bonitas do mundo esteve no Brasil para uma série de shows
para deleite dos fãs brasileiros, e aproveitando a oportunidade seu irmão
Alberto organizou um evento junto a sua importadora no Brasil a Itália
Mais. A
ideia foi a de pela primeira vez mostrar parte de sua linha de vinhos para a
mídia especializada brasileira, assim como para alguns clientes preferenciais
da importadora que já possuem seus vinhos nas cartas de seus restaurantes. 
Antonio Sanguinetti e Alexandro Paesani

A
apresentação coube a Alexandro Paesani proprietário da importadora e a Antonio
Sanguinetti Project manager da vinícola que contaram uma breve história da
longa vida da Poggioncino ou Bocelli Family Wines que já completou 150 anos de
vida. Alberto Bocelli e seu filho Alessio que atualmente é quem toca a vinícola
também estiveram presentes. Mas o melhor estava por vir, pois em um determinado
momento Alberto sai da sala e volta de mãos dadas com quem? Sim o próprio
Andrea Bocelli que saiu de sua intensa programação para saudar aos presentes, um
momento único, uma atitude muito simpática que deixou todos os presentes
envaidecidos. Alias vale ressaltar a simplicidade e simpatia de todos os
Bocellis presentes,
 

Andrea Bocelli ao centro

A vinícola fica na Toscana, mais especificamente na província
de Pisa, e produzem vinhos em Lajatico onde fica a sede da empresa e residência
dos Bocellis, e seu Teatro Del Silenzio , Bolgheri e no Vêneto. Todas as vendas
são direcionadas para o mercado internacional e atingem um total de 400 mil
garrafas ano sendo 40 mil da sua vinícola original de Lajatico.
Para a apresentação de ontem foram selecionados 5
vinhos descritos a seguir: 

Pinot Grigio IGT – 12% de álcool ,
sem passagem por madeira elaborado de vinhedos de 25 anos de vida – R$ 159 – Palha 
indo para dourado, brilhante. Pera madura, maça, flores brancas, menta, e
mineral. Na boca, ótima acidez, boa estrutura, leve tanicidade, final marcado
pela mineral e frescor trazendo de volta a maça e a pera. Nota 89/100





Bocelli IGT 2013 – Varietal 100%
Sangiovese com 13 de álcool com 33% do vinho passando por barricas francesas
por 4 meses – R$169 –  Rubi, ralo, leve 
halo. Ofativamente, trazendo baunilha, frutas vermelhas maduras com ligeiro
dulçor , chocolate, e toque lácteo. Na boca, boa acidez, taninos redondos e
macios , bom corpo , final de boca frutado com e toque de bala toffe, e frutas
vermelhas doces. Nota 88/100







Bocelli IGT 2015 – Varietal 100%
Sangiovese com 13% de álcool, com 33% do vinho passando por barricas francesas
por 4 meses – R$ 169 –Violáceo, ralo, sem halo. No nariz frutas vermelhas e
negras azedas, terroso, violetas e leve tosta. Na boca, alta acidez, taninos
presentes finos, corpo médio, menor estrutura, final de boca frutado e tostado.
Muito mais sangiovese do que o irmão de 2013- Nota 90/10







Tenor Red IGT 2015 – Corte de 34%Cabernet
Sauvignon, 33% Sangiovese, e 33%  Merlot
33% com 13,5% de álcool, e 10% do vinho passando por barricas francesas por 8
meses – R$ 200 – Violáceo, média concentração de cor, sem halo. Frutas negras e
vermelhas maduras, tostado, fumo, e violetas. Na boca, ótima, acidez taninos presentes
ainda rascantes, corpo médio, final de boca frutado e tostado lembrando café.
Um vinho com perfil mais moderno e potente. Nota 88/100






Poggioncino IGT 2013 – Corte com 60%
Sangiovese, 20% Canaiolo, 10% Malvasia Bianca, 10% Colorino , e 13% de álcool com
50% do vinho passando por barricas franceses por 3 meses – R$ 265 – Rubi indo
para granada, média concentração, leve halo. No nariz complexo, azeitona,
couro, violetas, frutas negras maduras, e terroso. Na boca, ótima acidez, e taninos
presentes, rústico, gastronômico corpo médio, final fresco e terroso. Um vinho
que me remeteu para os toscanos mais antigos e rústicos, realmente encantador e
personalíssimo. Nota 91/100
OBS: A Bocelli se utiliza de um processo interessante pelo
qual, uma parte das uvas passam por secagem  em quartos climatizados, sendo adicionadas no
final do processo de fermentação das uvas não secas o que promove uma segunda fermentação,
o que amacia seus taninos e torna a  acidez menos agressiva. As uvas de produção
própria são de cultura orgânica e a fermentação ocorre por leveduras indígenas.
Para aqueles que gostaram do que leram e tem interesse em
provar este vinho sugiro que liguem já para a Itália mais,  pois os estoques são limitadíssimos.


Itáliamais
: Site .www.italiamais.com.br.-  Fone (011) 3044 1116

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