O nome Zenato me traz ótimas lembranças por
ter sido a primeira vinícola Veneta que tive a oportunidade de visitar a longínquos
15 anos atrás. Eu e Liliana fazíamos uma viagem turística e decidimos visitar
este produtor, não me apresentei como jornalista especializado em vinhos, mas ainda
assim tivemos um ótimo atendimento e saímos encantados com os vinhos provados,
principalmente seu Ripassa que passou a ter presença constante em minha adega a
partir daquela data. Lembro que ao chegar notamos 3 carros no estacionamento
uma Ferrari vermelha, um Porche, e um Audi, e como não havia ainda clientes deduzimos
serem dos proprietários, o que reforçou minha impressão de estar visitando um
produtor pequeno mas de sucesso afinal
ele, em pesquisa feita antes da visita , só havia iniciado suas atividades em
1960.
ter sido a primeira vinícola Veneta que tive a oportunidade de visitar a longínquos
15 anos atrás. Eu e Liliana fazíamos uma viagem turística e decidimos visitar
este produtor, não me apresentei como jornalista especializado em vinhos, mas ainda
assim tivemos um ótimo atendimento e saímos encantados com os vinhos provados,
principalmente seu Ripassa que passou a ter presença constante em minha adega a
partir daquela data. Lembro que ao chegar notamos 3 carros no estacionamento
uma Ferrari vermelha, um Porche, e um Audi, e como não havia ainda clientes deduzimos
serem dos proprietários, o que reforçou minha impressão de estar visitando um
produtor pequeno mas de sucesso afinal
ele, em pesquisa feita antes da visita , só havia iniciado suas atividades em
1960.
Vittorio Marianecci |
Na semana passada recebi um convite da Word Wine para participar de uma
vertical de Ripassos da Zenato a qual aceitei com muito prazer. A apresentação
coube a Vittorio Marianecci, Brand Manager para as américas, que explicou aos
presentes um pouco da história da marca assim como do processo do Ripasso, que
nada mais é do que um Valpolicella que passa um estágio de aproximadamente 15
dias junto as cascas do Amarone, o que concede ao vinho maior complexidade
olfativa e estrutura. Sua composição conta com 85% de Corvina Veronese, 10% de
Rondinella e 5% de Useleta, mesmo que em alguma safras temos uma redução de 5%
na Corvina para a inclusão de outras uvas regionais ( Molinara, Croatina, e Corvinone)
Durante nosso descontraído encontro
provamos sete safras a saber:
vertical de Ripassos da Zenato a qual aceitei com muito prazer. A apresentação
coube a Vittorio Marianecci, Brand Manager para as américas, que explicou aos
presentes um pouco da história da marca assim como do processo do Ripasso, que
nada mais é do que um Valpolicella que passa um estágio de aproximadamente 15
dias junto as cascas do Amarone, o que concede ao vinho maior complexidade
olfativa e estrutura. Sua composição conta com 85% de Corvina Veronese, 10% de
Rondinella e 5% de Useleta, mesmo que em alguma safras temos uma redução de 5%
na Corvina para a inclusão de outras uvas regionais ( Molinara, Croatina, e Corvinone)
Durante nosso descontraído encontro
provamos sete safras a saber:
Valpolicella
Ripasso Superiore “Ripassa”DOC 2013, 2011, 2010, 2009, 2008, 2007, 2006
Ripasso Superiore “Ripassa”DOC 2013, 2011, 2010, 2009, 2008, 2007, 2006
Como já
dito em outras notas, sou apaixonado por degustações verticais pois nos grandes
vinhos podemos notar o impacto do clima nas diferentes safras, e foi o que
aconteceu nesta prova. Vamos aos vinhos:
dito em outras notas, sou apaixonado por degustações verticais pois nos grandes
vinhos podemos notar o impacto do clima nas diferentes safras, e foi o que
aconteceu nesta prova. Vamos aos vinhos:
Safra 2006 –
Vinho maduro de grande complexidade e estrutura, ainda com presença de taninos
que o deixaram mais gastronômico foi o terceiro melhor vinho para mim. Parker
deu a esta safra 93 pontos.
Vinho maduro de grande complexidade e estrutura, ainda com presença de taninos
que o deixaram mais gastronômico foi o terceiro melhor vinho para mim. Parker
deu a esta safra 93 pontos.
Safra 2007 –
Vinho mais encorpado e alcoólico, bem frutado onde a presença do dulçor é mais
sentida. Definitivamente para os apreciadores de vinhos mais estruturados e
potentes. Wine Spectator deu 92 pontos a ele.
Vinho mais encorpado e alcoólico, bem frutado onde a presença do dulçor é mais
sentida. Definitivamente para os apreciadores de vinhos mais estruturados e
potentes. Wine Spectator deu 92 pontos a ele.
Safra 2008 –
Vinho de grande complexidade olfativa marcado por frutas maduras e aromas
florais com ótimo balanço de boca e um pouco mais austero. Para mim foi o
segundo melhor vinho do painel. Parker deu 92 pontos para ele.
Vinho de grande complexidade olfativa marcado por frutas maduras e aromas
florais com ótimo balanço de boca e um pouco mais austero. Para mim foi o
segundo melhor vinho do painel. Parker deu 92 pontos para ele.
Safra 2009 –
Um vinho bem potente quase um Amarone, com presença mais intensa de frutas passificadas,
taninos muito macios e sensação alcoólica mais pronunciada. James Suckling deu
a esta safra 90 pontos.
Um vinho bem potente quase um Amarone, com presença mais intensa de frutas passificadas,
taninos muito macios e sensação alcoólica mais pronunciada. James Suckling deu
a esta safra 90 pontos.
Safra 2010 –
Vinho extremamente complexo com presença de frutas vermelha maduras, violetas,
leve mentolado, e boa mineralidade. Na boca muito bem balanceado, corpo médio,
sem presença de dulçor final excessivo. Foi meu favorito entre os vinhos
provados. James Suckling deu 92 pontos a esta safra.
Vinho extremamente complexo com presença de frutas vermelha maduras, violetas,
leve mentolado, e boa mineralidade. Na boca muito bem balanceado, corpo médio,
sem presença de dulçor final excessivo. Foi meu favorito entre os vinhos
provados. James Suckling deu 92 pontos a esta safra.
Safra 2011 –
Mais um vinho estruturado marcado pelas frutas doces, maciez de taninos e final
de boca adocicado. Wine Spectator deu 90 pontos a ele.
Mais um vinho estruturado marcado pelas frutas doces, maciez de taninos e final
de boca adocicado. Wine Spectator deu 90 pontos a ele.
Safra 2013 –
Safra disponível para venda no Brasil, vinho que ainda precisa arredondar em
garrafa. Boa complexidade olfativa, onde além das frutas notamos a presença de
um discreto mentolado, boa acidez e taninos ainda presentes, mas é um vinho que
para mim promete após guarda. Wine Spectator deu a ele 90 pontos.
Safra disponível para venda no Brasil, vinho que ainda precisa arredondar em
garrafa. Boa complexidade olfativa, onde além das frutas notamos a presença de
um discreto mentolado, boa acidez e taninos ainda presentes, mas é um vinho que
para mim promete após guarda. Wine Spectator deu a ele 90 pontos.
A Zenato é distribuída
no Brasil pela World Wine do sempre simpático Celso Lapastina.
no Brasil pela World Wine do sempre simpático Celso Lapastina.