Recentemente
recebi um convite imperdível para participar de um Master Class com vinhos de
Israel em evento organizado pelo amigo Marcelo Copello e sua revista Baco. O
evento teve o apoio da Wines of Israel, Ministério da Economia e Comercio de
Israel, do Export Institute deste país, e foi realizado no novo espaço paulista
dedicado a vinho, o Museu do Vinho. A história do vinho na região hoje
ocupada por Israel remonta a mais de 5 mil anos, mesmo que tenha sido
interrompida por razões religiosas durante o domínio islâmico. Mas gostaria de
focar este post a nova realidade dos vinhos de Israel que se iniciou entre 1880
e 1890 e contou com massivo suporte financeiro do milhonário Edmond de
Rothschild, proprietário dos icónicos Chateau Lafite e Mouton Rothschield, para
a criação de comunidades auto suficientes ma a elaboração de vinho de
qualidade. Diz história que ele investiu por volta de 12 milhões de francos na
ajuda da criação da infraestrutura assim como na construção de 3 vinícolas,
estava criado um caminho sólido e seguro para produção de vinho em Israel. Cem anos se passaram e uma nova onda, chamada
de segunda revolução de vinhos de Israel ocorre nos anos de 1970 a 80. Novas
variedades de uva são plantadas, novas áreas são abertas, novas tecnologias são
introduzidas e muitos israelenses que estudaram vinicultura em outros países do
mundo especialmente nos EUA retornam e iniciam esta nova fase. Em 1990 surge o
boom das vinícolas boutique, e finalmente nos anos 2000 os vinhos israelitas
ganham finalmente reconhecimento mundial. Hoje são por volta de 300 vinícolas, 40 milhões de
garrafas produzidas anualmente, consumo per capita de 5 litros, e exportação
chegando a 20% da produção local, sendo os EUA o principal mercado com 55% do
volume exportado. No Brasil existem apenas duas importadoras trazendo vinhos
israelenses, que primam pela boa qualidade e a excelente relação custo benefício, gerado pelo
fato dos vinhos deste país ter o mesmo tratamento fiscal dos membros do
Mercosul, o que deve levar a um aumento considerável
no consumo desta origem.
recebi um convite imperdível para participar de um Master Class com vinhos de
Israel em evento organizado pelo amigo Marcelo Copello e sua revista Baco. O
evento teve o apoio da Wines of Israel, Ministério da Economia e Comercio de
Israel, do Export Institute deste país, e foi realizado no novo espaço paulista
dedicado a vinho, o Museu do Vinho. A história do vinho na região hoje
ocupada por Israel remonta a mais de 5 mil anos, mesmo que tenha sido
interrompida por razões religiosas durante o domínio islâmico. Mas gostaria de
focar este post a nova realidade dos vinhos de Israel que se iniciou entre 1880
e 1890 e contou com massivo suporte financeiro do milhonário Edmond de
Rothschild, proprietário dos icónicos Chateau Lafite e Mouton Rothschield, para
a criação de comunidades auto suficientes ma a elaboração de vinho de
qualidade. Diz história que ele investiu por volta de 12 milhões de francos na
ajuda da criação da infraestrutura assim como na construção de 3 vinícolas,
estava criado um caminho sólido e seguro para produção de vinho em Israel. Cem anos se passaram e uma nova onda, chamada
de segunda revolução de vinhos de Israel ocorre nos anos de 1970 a 80. Novas
variedades de uva são plantadas, novas áreas são abertas, novas tecnologias são
introduzidas e muitos israelenses que estudaram vinicultura em outros países do
mundo especialmente nos EUA retornam e iniciam esta nova fase. Em 1990 surge o
boom das vinícolas boutique, e finalmente nos anos 2000 os vinhos israelitas
ganham finalmente reconhecimento mundial. Hoje são por volta de 300 vinícolas, 40 milhões de
garrafas produzidas anualmente, consumo per capita de 5 litros, e exportação
chegando a 20% da produção local, sendo os EUA o principal mercado com 55% do
volume exportado. No Brasil existem apenas duas importadoras trazendo vinhos
israelenses, que primam pela boa qualidade e a excelente relação custo benefício, gerado pelo
fato dos vinhos deste país ter o mesmo tratamento fiscal dos membros do
Mercosul, o que deve levar a um aumento considerável
no consumo desta origem.
No Master
Class que tive a oportunidade de participar provei os seguintes vinhos:
Class que tive a oportunidade de participar provei os seguintes vinhos:
– 562 Espumante
Brut Vinícola Tabor
Brut Vinícola Tabor
– Dalton 2017 Chardonnay Kosher Le Mehadrin
– 100% Chardonnay
– 100% Chardonnay
– White Tulip 2016 Kosher le Mehadri. – 70% Gewustraminer30% Sauvignon
Blanc
Blanc
– Jozef 2016
vinícola Har Bracha, Kosher le Mehadrin – 85% Cabernet Sauvignon, 10% Merlot, e
5% Petit Verdot com 10 meses de barrica francesa
vinícola Har Bracha, Kosher le Mehadrin – 85% Cabernet Sauvignon, 10% Merlot, e
5% Petit Verdot com 10 meses de barrica francesa
– Benhaim
2015 Kosher le Mehadrin – 70% Cabernet Sauvignons,15% Merlot, 15% Cabernet
Franc, com 14 meses de barricas carvalho americano.
2015 Kosher le Mehadrin – 70% Cabernet Sauvignons,15% Merlot, 15% Cabernet
Franc, com 14 meses de barricas carvalho americano.
– Edom 2015 Kosher
Mevushal – 41% Merlot, 40% Cabernet Sauvignon, 10% Syrah , 9% de Petit Syrah com12
meses de carvalho francês e americana.
Mevushal – 41% Merlot, 40% Cabernet Sauvignon, 10% Syrah , 9% de Petit Syrah com12
meses de carvalho francês e americana.
– Appellation
2914 Vinícola Carmel 2014 Kosher le Mehadrin- 50% Cabernet Sauvignon, e 50% Syrah, com 12
meses barrica francesa
2914 Vinícola Carmel 2014 Kosher le Mehadrin- 50% Cabernet Sauvignon, e 50% Syrah, com 12
meses barrica francesa
– Yarden Cabernet
Sauvignon 2015 Vinícola Golan Heights Kocher le Mehadrin com 18 meses de
barrica francesa.
Sauvignon 2015 Vinícola Golan Heights Kocher le Mehadrin com 18 meses de
barrica francesa.
– The Chosen Diamond 2013 Vinícola Binyamina 2013 Kosher le Mehadrin
– 58% Cabernet Sauvignon, 16% Syrah, 14% merlot, 12% Petit Verdot. 20 meses barrica mais 1 ano de
garrafa
– 58% Cabernet Sauvignon, 16% Syrah, 14% merlot, 12% Petit Verdot. 20 meses barrica mais 1 ano de
garrafa
OBS: Kosher
Le Mehadrin processo de vinho não e pasteurizado, Kosher Mevushal com processo
de pasteurização do vinho.
Le Mehadrin processo de vinho não e pasteurizado, Kosher Mevushal com processo
de pasteurização do vinho.
Meus favoritos por ordem: The Chosen Diamond, Yarden, White
Tulip, e Appellation.
Tulip, e Appellation.
Hoje existem
duas importadores que trazem vinhos de Israel: A Inovini que traz os vinhos da
Yarden, e a Vinik que traz os vinhos da Tabor e da Dalton, mas prometem novidades
para este ano.
duas importadores que trazem vinhos de Israel: A Inovini que traz os vinhos da
Yarden, e a Vinik que traz os vinhos da Tabor e da Dalton, mas prometem novidades
para este ano.
Tenho
certeza que em breve os vinhos de Israel serão bem mais conhecidos em nossas
terras. Sucesso e boa sorte aos importadores.
certeza que em breve os vinhos de Israel serão bem mais conhecidos em nossas
terras. Sucesso e boa sorte aos importadores.