Vinho verde cada vez mais presente nas taças do mundo

Muita gente se surpreende quando prova um  vinho verde e nota que ele não é verde! Mas
porque se chama Vinho Verde então? A própria Comissão De Viticultura da Região
dos Vinhos Verdes
 responde: Porque ele
sempre foi considerado um vinho muito fresco e os portugueses decidiram nomina-lo desta forma, e o nome foi tão marcante que hoje existe uma região no norte
de Portugal na província do Minho chamada Vinho Verde. Nesta região os vinhos
tem dois selos de garantia ou seja Vinho Verde, e Minho. 

Vamos conhecer um
pouco mais desta deliciosa região: A área possui 7 mil Km 2, e dentro dela 21
mil hectares são plantados com vinhas. Aos vinhos verdes tem 9 sub regiões, a
saber: Moção e Melgaço, Lima, Bato, Cávado, Ave, Souza, Paiva, Baião e Amarante
sendo a primeira a que produz os melhores exemplares. A DO Vinhos Verdes possui
47 diferentes castas de uvas enquanto a IG Minho tem 68 castas. No total são 18
mil viticultores, 600 dos quais também engarrafadores que produzem 93 milhões
de litros  de vinho por ano sendo 86% de
vinhos Brancos, 7% de Tintos, e 7% de Rosé, e que além de atender o mercado interno
também colocam seus vinhos em mais de 100 países no mundo. 
As principais castas são: Brancas-
Alvarinho, Arinto, Avesso, Azal, Batoca, Loureiro e Trajadura. Nas tintas-
Alvarelhão, Amaral, Borraçal, Espadeiro,Pedeiro, Pedrl, Rabo de Anho e Vinhão também
conhecido por Souzão.  Na semana passada tive
o prazer de participar de um almoço de divulgação dos vinhos desta região, realizada
pela Comissão e que na data foi representada por Daria Ferreira e Gonçalo Rowett ambos da
área de Marketing, com os quais provamos: 



Quinta D’Amares 2018 – Um corte com 50% Loureiro
e 50% Arinto, sem passagem por madeira com 12% de álcool e acidez total de 6,5.
Um vinho de cor palha brilhante, com grande presença de aromas florais, cítricos,
e ponta de cereais. Na boca ótima acidez, corpo médio final fresco, e fácil de
beber.

Don Diogo 2017 – Varietal 100% Arinto  sem passagem por madeira, com 12,5% deálcool e
6,6 de acidez total. palha brilhante. Olfativamente com frutas amarelas, frutas
cítricas doces, e maça. Ótima acidez, harmonioso, estruturado, bom corpo, retrogosto
frutado com boa persistência da boca.

Covela Avesso 2017 – Varietal 100% Avesso sem
passagem por madeira,com 12,5% de álcool e 6,2 de acidez total.- Palha, ralo,
brilhante. Predominância de aromas minerais, pedra molhada, grapefruit e ervas
aromática. Na boca direto, acidez e corpo médio, retrogosto mineral prometendo
guarda.

Soalheiro 2018 – Varietal 100% Alvarinho sem
passagem por madeira com 12,5% de álcool e 6,1 de acidez total. Palha ralo e brilhante.
Nariz mineral, e cítrico. Na boca, boa acidez, estruturado, vibrante, final longo
e gastronômico.

Vinhos Verdes é certamente uma das melhores regiões do mundo para vinhos brancos, sempre marcados pelo frescor, muitos para consumo rapido, e algumas jóias como os Alvarinhos, Loureiros e Avesso que envelhecem com muita dignidade. Se você ainda não provou coragem vá em sua loja ou importadora favorita e compre sua primeira garrafa, garanto que não será a última

VINHOS VERDES – Site www.vinhoverde.com
 

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