10 de Janeiro de 2020
Variedade: Gewurztraminer
Origem: Casablanca, Chile
Onde encontrar – Vinho descontinuado pelo
produtor
produtor
Preço: x
Tenho certeza que não é necessário falar muito
sobre a Concha Y Toro, gigante do vinho mundial fundada em 1883, mas vale só a
título de lembrete colocar algumas informações gerais sobre este premiadíssimo produtor:
Maior exportadora de vinho do Chile com 33% do volume, quinta maior empresa
comercializadora de vinhos do mundo em volume de vendas, empresa com a maior área
de vinhedos do mundo com 11.319 hectares.
A fórmula do seu sucesso foi a de produzir bons e consistentes vinhos desde
suas linhas de entrada até em seus grandes ícones. Mas as vezes nem tudo que é
bom consegue resistir as forças de mercado, e cito como exemplo da linha
Winemaker’s Lot desenvolvida pelo genial enólogo Ignacio Recabarren. Em seu lançamento
e durante alguns anos esta linha tinha vinhos brancos e tintos, lembro que os
brancos me encantavam mesmo que seu preço fosse alto? para vinhos sulamericanos
na época. Quando a Expand que trazia estes vinhos para o Brasil começou seu longo e triste
processo de fechamento lembro terem feito uma super promoção dos brancos da
Winemeker’s ( Sauvignon Blanc, Riesling e Gewurztraminer), e que eu e meu irmão
compramos todas as garrafas disponíveis que montou em mais de 70 exemplares.
Pelo preço pago caberiam muito bem como vinho para o dia a dia, mas pela aparência
e qualidade do vinho das duas primeiras garrafas decidi abrir uma garrafa a
cada 3 meses que depois passou para 6 meses e depois para 1 por ano. Pois bem,
nesta data abri mais uma garrafa da variedade Gewurztraminer e mais uma vez
este vinho me surpreendeu desde sua cor durada brilhante ainda com toques
verdeais. No nariz lichia, muita mineralidade, leve toque químico que lembra
querosene, e pontinha de pêssego. Na boca perfeito como sempre, alta acidez,
ótima estrutura, sedoso, final de boca rico e refrescante. OBS: no último
evento que tive o prazer de participar, organizado pela Concha y Toro, aqui no
Brasil perguntei ao atual enólogo o porque a empresa tinha descontinuado esta
linha de brancos e mantido os tintos. A resposta foi “Pelo o que eu saiba, o
mercado não pagava o preço estabelecido nos vinhos brancos, e a rotação era
muito lenta”. Para mim uma pena pois considero esta linha ainda como uma das duas
melhores de vinhos brancos do Chile, sorte ainda ter umas 4 garrafas da safra
2007 para desfrutar nos próximos 4 anos. Histórias deste maravilhoso mundo do
vinho
sobre a Concha Y Toro, gigante do vinho mundial fundada em 1883, mas vale só a
título de lembrete colocar algumas informações gerais sobre este premiadíssimo produtor:
Maior exportadora de vinho do Chile com 33% do volume, quinta maior empresa
comercializadora de vinhos do mundo em volume de vendas, empresa com a maior área
de vinhedos do mundo com 11.319 hectares.
A fórmula do seu sucesso foi a de produzir bons e consistentes vinhos desde
suas linhas de entrada até em seus grandes ícones. Mas as vezes nem tudo que é
bom consegue resistir as forças de mercado, e cito como exemplo da linha
Winemaker’s Lot desenvolvida pelo genial enólogo Ignacio Recabarren. Em seu lançamento
e durante alguns anos esta linha tinha vinhos brancos e tintos, lembro que os
brancos me encantavam mesmo que seu preço fosse alto? para vinhos sulamericanos
na época. Quando a Expand que trazia estes vinhos para o Brasil começou seu longo e triste
processo de fechamento lembro terem feito uma super promoção dos brancos da
Winemeker’s ( Sauvignon Blanc, Riesling e Gewurztraminer), e que eu e meu irmão
compramos todas as garrafas disponíveis que montou em mais de 70 exemplares.
Pelo preço pago caberiam muito bem como vinho para o dia a dia, mas pela aparência
e qualidade do vinho das duas primeiras garrafas decidi abrir uma garrafa a
cada 3 meses que depois passou para 6 meses e depois para 1 por ano. Pois bem,
nesta data abri mais uma garrafa da variedade Gewurztraminer e mais uma vez
este vinho me surpreendeu desde sua cor durada brilhante ainda com toques
verdeais. No nariz lichia, muita mineralidade, leve toque químico que lembra
querosene, e pontinha de pêssego. Na boca perfeito como sempre, alta acidez,
ótima estrutura, sedoso, final de boca rico e refrescante. OBS: no último
evento que tive o prazer de participar, organizado pela Concha y Toro, aqui no
Brasil perguntei ao atual enólogo o porque a empresa tinha descontinuado esta
linha de brancos e mantido os tintos. A resposta foi “Pelo o que eu saiba, o
mercado não pagava o preço estabelecido nos vinhos brancos, e a rotação era
muito lenta”. Para mim uma pena pois considero esta linha ainda como uma das duas
melhores de vinhos brancos do Chile, sorte ainda ter umas 4 garrafas da safra
2007 para desfrutar nos próximos 4 anos. Histórias deste maravilhoso mundo do
vinho
Avaliação 4