30 de Maio de 2021
Variedade: Pinot Noir 63% e Chardonnay 37% com uvas de 21 diferentes crus
Orígem: Champagne – França
Álcool: 12 %
A Champagne House of Bollinger foi fundada em 1829 por Jacques Bollinger e Paul Renaudin. Ao longo dos anos, seus vinhedos têm aumentado constantemente, com a maior expansão ocorrendo sob a administração da lendária Madame Lily Bollinger. Ela dirigiu a empresa entre 1941 e 1977. Diversos membros da família ficaram a frente da empresa de 1977 até que em 2008, Jérôme Philipon foi nomeado presidente, a primeira vez na história de Bollinger que o comando das operações foi confiado a alguém de fora da família. Ao lado da família, Jérôme Philipon continuou a desenvolver o Champagne Bollinger e a garantir que seus princípios e valores fossem respeitados. Em 2017, Charles-Armand de Belenet tornou-se CEO da empresa. A House Bollinger possui 165 hectares de vinhedos, a maioria dos quais Grand ou Premier Cru. A uva predominante é a Pinot Noir, que constitui a espinha dorsal do estilo Bollinger por lhe dar maior potencial de envelhecimento, e que também lhes permite deixar seus vinhos amadurecerem pelo dobro do tempo exigido pela apelação antes de ir para o mercado.
Vinificação e guarda: Elaborado pelo método tradicional com dupla fermentação sendo a primeira em barricas borgonhesas de 225 litros com 5 anos de uso, e a segunda em garrafa. Remuage constante totalmente manual.
Preço: R$ 1.740 para safra 2007 em garrafa de 750 ml
Onde encontrar: Mistral
Descritivo: Dourado com grande intensidade de cor, brilhante, perlage intensa, e bolhas minúsculas. Olfativamente muito complexo com abacaxi maduro, avelãs, nozes, leveduras, brioche, damasco, mel, flores secas, e leve café. Na boca, macio, sedoso, mousse bem delicada, corpo médio para amplo, final de boca ainda vibrante e confirmando o olfativo. Devo dizer que foi Bollinger mais elegante que tomei até hoje, certamente o tempo de garrafa ajudou muito na paleta aromática, mas esta elegância deve ter algo a ver com a safra das uvas visto os champagnes da Bollinger serem mais estruturados. Veja comentários abaixo sobre a safra 1999. O exemplar provado foi gentilmente oferecido pelos amigos Mariangela e Sidney Forni no recente encontro presencial que tivemos depois de mais de distanciamento. Este exemplar era uma garrafa Magnum
Safra 1999 teve nota 8 pontos ou 4 estrelas para diversas publicações. De acordo com o site le mie bollicine última safra do século XX deveria ter merecido muito mais interesse dos entusiastas por vinho. Ano de clima quente e chuvoso, muito mais do que o padrão regional. Na verdade, depois de um inverno curiosamente contrastado (chuva e neve, altas e baixas temperaturas, sol e cinza), a primavera viu uma brotação bastante rápida e viva, culminando com a plena floração em junho. O calor de julho e agosto, mesmo definido como “tropical”, levou então à plena maturação das uvas e a vindima, que se iniciou a meio do mês, decorreu sempre com bom tempo. Excelente maturação das uvas e colheita. excepcionalmente abundante (até 19.000 kg / ha!) No final, porém, faltou um pouco de acidez precisamente por causa deste calor, mas os vinhos revelaram-se muito lineares e limpos, com um carácter perfeitamente respeitador das três castas. O mesmo site colocou como destaque da safra o Bollinger RD 1999 como uma das melhores referências desta safra
Avaliação: 4,5