E lá se foi mais uma degustação de nossa confraria Wine Street no restaurante Miró, desta vez escolhendo como tema a variedade Cabernet Franc, mas apenas elaborada em países do Novo Mundo. Originária da região de Bordeaux onde participa dos famosos cortes bordaleses, ganhou independência na região de Loire onde produz vinhos varietais de alta qualidade. Por sua adaptabilidade se espalhou pelo mundo afora com destaque para a Itália, Hungria Grécia, Bulgária , Eslovênia Croácia, EUA, Espanha, Canada, Austrália, e na América do Sul na Argentina , Uruguay, Chile e Brasil. A análise de DNA indica que Cabernet Franc é um dos dois pais de Cabernet Sauvignon, Merlot e Carménère quando cruzadas com outras varietais. É uma uva que gera vinhos de alta intensidade de cor, notas de frutas negras como amora e framboesa, leve herbáceo, grafite e flores escuras, na boca costuma ser austero, com boa acidez, corpo médio e final mineral.
Vamos aos Vinhos provados:
1 Vivá 2020 – Varietal 100% Cabernet Franc – Caxias – R. Grande do Sul – Brasil com 14% de álcool. – Rubi extra tinto, sem halo. Frutas negras frescas, amora tostado, e pimenta preta. Acidez correta, Taninos finos presentes, corpo médio, suculento. Um vinho pronto muito agradável para consumo imediato – Minha Nota 89 – Nota média do grupo 88,8 – Trazido por Kel
Gran Enemigo 2017 – Varietal 100% Cabernet Franc – Gualtallary – Mendoza Argentina –14% de álcool. – Rubi, extra tinto, sem halo. Olfativamente com flores escuras, frutas negras com dulçor, baunilha, leve grafite. Na boca, alta acidez, seco, taninos presentes, encorpado, final bem frutado com ponta de álcool e tostado ainda jovem- Minha Nota 88,5 – Nota média do grupo 89. – Trazido por João Luiz
Catamayor Reserva de Família 2007 – Varietal 100% Cabernet Franc –Canelones Uruguay – 12% de álcool. -Rubi indo para granada, extra tinto, leve halo de evolução. Frutas negras maduras, floral, grafite, sangue, café intenso. Na boca, tripé acidez, taninos e álcool equilibrado, bom corpo, longo final freso com ligeira acidez volátil que o deixou mais vibrante. Um vinho maduro, austero, gastronômico. Minha Nota 90 – Nota média do grupo 90,3. – Trazido por Walter Tommasi
Angelica Zapata Alta 2018 – Varietal 100% Cabernet Franc – Altamira – Argentina, com 13% de álcool. – Violáceo, extra tinto, sem halo. Flores secas, pitanga, framboesa, especiarias, eucalipto, e leve baunilha. Alta acidez, seco, encorpado, final marcado pelas frutas. Mais um vinho estruturado, novo mundista pedindo garrafa. – Minha Nota 87,5 – Nota média do grupo 89,2 – Trazido por Altman
Saint Felicien – Varietal 100% Cabernet Franc – Mendoza – Argentina, com 13% de álcool. -. Violáceo, extra tinto, sem halo. No nariz, frutas negras, grafite, especiarias doces, ligeiro herbáceo e baunilha. Na boca alta acidez, taninos verdes, corpo médio para amplo, final frutado. Vinho de entrada, mas sem defeitos. Minha Nota 87 – Nota média do grupo 88,5 – Trazido por Joubert
Norton Altura 2020 – Varietal 100% Cabernet Franc – Valle de Uco -Mendoza – Argentina com 14,5 % de álcool. -Violáceo extra tinto sem halo. Perfumado, frutas negras framboesa cassis, tostado, leve couro, e leve salgadinho. Boa acidez, tanino presente, alcoólico, final de boca bem frutado. Um vinho mais pesado, e modernoso, mas balanceado. Minha Nota 88 – Nota média do grupo 89,3. – Trazido por Calabró
Classificação do Grupo: 1º Catamayor 2007, 2º Norton 2020, 3º Angelica Zapata 2018, 4º Vivá 2020 empatado com El Inimigo 2017, e 6º Saint Felicien
Minha Classificação – 1ª Catamayor 2007, 2º Vivá 2020, 3º El Inimigo 2017, 4º Norton 2020, 5º Angelica Zapata, 6º Saint Felicien 2021
Vamos aos favoritos de cada degustador
Catamayor 2007 -W Tommasi 90 Pts, Kel -90,5 Pts, Altman 91Pts e Calabro 90,5 Pts.
Norton Altura 2020 – João Luiz 90 PTs
. Próxima degustação será no dia 20 de julho e terá como tema a Rosso di Montalcino com mais de 6 anos.
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