
A Cabernet Sauvignon é a uva tinta vinífera mais difundida no mundo. Originária da região de Bordeaux, no sudoeste da França por sua adaptabilidade também se tornou a uva que mais fácil se desenvolveu em novas regiões vinícolas no mundo com a elaboração de vinhos de alta qualidade. Conhecida como “a rainha das uvas tintas”, e resultado do cruzamento das uvas Cabernet Franc e Sauvignon Blanc. Gera vinhos encorpados taninos intensos, aromas de frutas negras tais como ameixa, cassis, especiarias, assim como como pimentão, e toques herbáceos. Na sua grande maioria são vinhos de guarda longa por conta de sua boa acidez, taninos firmes e alta concentração de álcool. As principais regiões produtoras desta variedade são: França, Itália, USA, Austrália , África do Sul , Chile e Argentina. Vamos agora aos vinhos degustados:

Angove Vineyard Selection 2007 Coonawarra – Australia Varietal 100% com passagem de 18 meses por barricas e 14%5de álcool – Granada, extra tinto, leve halo. Nariz com predominância de groselha bem madura, flores escuras, toque herbáceo, chá preto e café. Na boca alta acidez, taninos ainda ligeiramente presentes, alcoólico, potente, final de boca com frutas negras com leve dulçor, e toque herbáceo. Um vinho maduro cremoso muito agradável. Minha Nota 88,5 – Nota média do Grupo 89,6– USD 20 Confrade Walter Tommasi

Manso de Velasco 2014 – Curico – Chile. Passagem em barricas de carvalho francês e fudres de carvalho alemão por 18 meses e 13% de álcool. Violáceo extra tinto, sem halo. Fruta negra madura, pelo de animal, pimenta do reino, eucalipto e tostado. Na boca acidez cortante, taninos ainda verdes, encorpado, retrogosto bem frutado com presença de terciários. Um vinho de qualidade, mas pedindo mais tempo de guarda. Minha Nota 88 – Nota média do Grupo 88,2– USD 48 Confrade Paulo

Primus 2018 – Uco -Argentina Passagem de 12 meses em barricas de carvalho francês, e15% de álcool. Violáceo extra tinto, sem halo. Torta de frutas negras, violetas, leve mentolado, e baunilha. Na boca, intenso, acidez cortante, estruturado, encorpado, alcoólico, longo retrogosto bem frutado com ligeira rusticidade por conta dos taninos ainda não totalmente maduros. Um vinho poderoso com tremendo potencial de guarda. Minha Nota 91 – Nota média do Grupo 90– R$ 400 Confrade Calabro

Cepas Nobles Carrau 2005 (Coelho) Passagem de 15 meses em barricas de carvalho e 13,4% de álcool. Granada, média concentração, halo de evolução. Olfativamente fruta vermelha com evolução, ameixa seca, flores secas, cacau e terroso. Na boca acidez correta, tanino resolvidos, corpo curto retrogosto fruta vermelha com evolução. Vinho simples que não aguento o tempo de garrafa. Minha Nota 87,5 – Nota média do Grupo 86,8 – R$ 100 Confrade W.Tommasi

Biografia Máximo Boschi 2015 Campanha – Brasil passagem de 15 meses em barricas de carvalho e 13% de álcool com 13% de álcool. Violáceo, concentrado sem halo. Nariz com pitanga, notas florais, incenso, toque lácteo e tostado lembrando café torrado. Na boca, alta acidez, presença de álcool, potente, taninos resolvidos, final frutado com a confirmação das notas de café. Um vinho correto agradou. Minha Nota 89 – Nota média do Grupo 89,9 – R$ 377 Confrade João Luiz

D’Aremberg The High Trellis 2015 Mc Laren Valley Austrália com passagem de 12 meses por barricas de carvalho e 14% de álcool. Violáceo com reflexos rubis. Boa concentração, sem halo. Nariz trazendo Cereja, louro, pimenta do reino, páprica e tostado. Na boca Acidez média, taninos ainda presentes, corpo médio, ponta de álcool, retrogosto bem furtado, couro e bem vibrante. Vinho agradável pronto para consumo. Minha Nota 88,5 – Nota média do Grupo 88,6 – USD 20 Confrade Luiz

Angelica Zapata Alta 2010, Mendoza Argentina com passagem de 18 meses em barricas de carvalho francês, e 14% de álcool. Violáceo extra tinto, sem halo. Olfativamente com frutas negras e vermelhas como cereja e cassis, notas mentoladas, pimenta do reino, flores secas e pelo de animal. Na boca acidez correta, taninos finos e presentes, estruturado, alcoólico retrogosto confirmando o cassis e toque de baunilha. Um vinho novo mundista bem elaborado. Minha Nota 90,5 – Nota média do Grupo 89,1 R$ 473 Confrade Altman

The Mint Thelema 2009 – Stellenbosch, África do Sul com passagem de 18 meses em barricas francesas, e 14,5% de álcool. Violáceo, alta concentração, sem halo. Nariz com frutas negras maduras, tomilho, couro, eucalipto, e notas terciárias. Na boca tripé acidez, taninos e álcool em perfeita harmonia, persistência longa e retrogosto confirmando as frutas e o eucalipto. Vinho surpreendentemente jovem apesar de seus 16 anos de vida. Minha Nota 90 – Nota média do Grupo 89,1– USD 45 Confrade Beto

Classificação do Grupo: 1º Primus 2018 Argentina – 2º Biografia Máximo Boschi 2015 Brasil, 3º Angove Vineyard Selection 2007 Australia – 4º Angelica Zapata Alta 2010 Argentina, 5º The Mint Thelema 2009. 6º D’Aremberg The High Trellis 2015 Austrália, 7º Manso de Velasco 2014 Chile – 8º Cepas Nobles Carrau 2005 Uruguay
Os favoritos de cada degustador:

Primus 2018 – Walter Tommasi e Beto
Biografia Máximo Boschi 2015 –Calabro e Luiz
Angove Vineyard Selection 2007- Paulo e Altman
Angelica Zapata Alta 2010– João Luiz
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