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André Maculan e Roberto Ruscito |
2003 na compra da área de preservação ambiental chamada de Castiglion Del Bosco
que conta com 2 mil hectares, dos quais 65 deles de vinhedos com clones da
Sangiovese plantados supostamente por Ferrucio Biondi Santi que conta a
historia podem ter sido os que foram usados para elaborar os primeiros
Brunellos di Montalcino. Ferragamo possui também outra propriedade em
Riparbella que tem 11 hectares plantados com variedades estrangeiras como
Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc, e Petit Verdot., além de uma
vinícola construída em 2004 em
Castiglion Del Bosco. A enóloga responsável desde a inauguração do
empreendimento é Cecília Leoneschi mas que também conta com o agrônomo Ruggero
Mazzili defensor ferrenho e iniciador da da agricultura sustentável na toscana,
e mais recentemente do badalado enólogo consultor Beppe Caviola.
Castiglion Del Bosco são biológicos, da região de Montalcino possuem o Rosso, o
Brunello, o Campo Del Drago, Millecento, e o San Michele um Vin Santo Occhio di
Perdice, enquanto que da região de Bolgheri (Vigna Riparbella) o Dainero e o
Prima Pietra.

Castiglion Del Bosco já podem ser encontrados no Brasil e quem está trazendo os
mesmos, é o amigo André Maculan com sua Via Vini. Na semana que passou tive o
prazer de provar alguns deles com André e Roberto Ruscito export manager da
Vinícola:
Rubi, ralo, sem halo. Violetas, frutas vermelhas, limpo, menta. Boa acidez,
taninos finos ainda não prontos, corpo curto, retrogosto frutado bem leve agradável.
Um Rosso de alto padrão com ótimo custo benefício. Produção anual 45 mil
garrafas – R$ 130
Brunello
Castiglion Del Bosco 2010 – Varietal
100% Sangiovese com 14,5% de álcool e passagem de 24 meses por barricas
francesas – Granada, média concentração, halo de evolução. Frutas vermelhas
azedaso, violetas, couro, ervas aromáticas, e ligeira baunilha. Na boca ótima
acidez, taninos finos, ainda ligeiramente rascantes, corpo médio, retrogosto
com cereja, menta e tostado. Um Brunello limpo, mais para o estilo macio, mesmo
que taninos ainda precisem de tempo de garrafa. Produção anual 90 mol garrafas R$
340

Brunello di
Montalcino – Campo del Drago 2011 –
Varietal 100% Sangiovese com 14,5% de álcool com passagem de 24 meses por
barricas francesas – Rubi, média concentração, leve halo. Frutas vermelhas maduras,
violetas, ligeiro químico e baunilha. Boa acidez, taninos finos, corpo médio
para amplo, ponta de álcool, retrogosto bem macio e frutado. Um vinho mais
estruturado extremamente bem elaborado. Produção anual 6 mil garrafas R$
490
Prima Pietra
2011 – Corte de 50% de Merlot, 30% de
Cabernet Sauvignon, 10% de Cabernet Franc, e 10% de Petit Verdot , com 15% de
álcool e passagem de 18 meses por barricas francesas sendo 50 % novas. Violáceo, extra tinto, sem halo.
Frutas negras azedas, pimenta, herbáceo, menta, tostado, e pimenta preta. Acidez
correta, taninos delicados, bom corpo, estruturado, retrogosto bem frutado, ainda
muito jovem. Um típico Super Toscano, mais opulento, macio e fácil de beber. R$
300 -Produção anual 10 mil garrafas
de safra mais antiga (2004) que ajudou a comprovar a teoria que um bom Brunello deve ser consumido acima dos 10 anos de guarda.

Brunello
di Montalcino Castiglion del Bosco 2004 – Granada alta concentração halo
intenso. Fruta vermelha madura, aromas balsâmicos, violetas, terroso e tostado. Na boca, ótima acidez,taninos ainda
intensos, quente, encorpado, final de boca
potente e maduro .
último Brunello na mesa pois serviu para nos mostrar a mudança de estilo dos vinhos
elaborados pelo Castiglion Del Bosco, especialmente depois da entrada do novo enólogo
consultor, famoso por elaborar vinhos naturais, mais delicados e elegantes.
estão sendo disponibilizados a preços mais baixos do que estamos acostumados a
ver em nosso mercado,e que mostra a filosofia comercial e do time enxuto desta nova importadora, que promete
ainda mais novidades em breve, sempre a preços camaradas.