Conheço poucos produtores que unem a competência, a nobreza,
e a simpatia como Francesco Marone Cinzano. Conversar
com ele é sempre muito agradável pela sua calma, fineza, e pelo seu prazer em passar conhecimentos,
é foi com o próprio Francesco que tive o prazer de provar uma pequena vertical
de seus Brunellos Col D’Orcia e de comprovar o potencial de guarda de seu
chilenissimo Erasmo em um evento organizado por Alfredo Srur da Franco Suissa sua importadora exclusiva no Brasil. Quem
conhece a região de Montalcino sabe da grande variedade de solos além das
diferentes altitudes que variam de 100 a 600 metros acima do mar, isto torna a
região uma verdadeira colcha de retalhos de estilos e que fica ainda mais
aplificada quando consideramos que cada safra traz o impacto do clima que
prevaleceu durante o desenvolvimento das uvas, e sem esquecer a postura adotada pelos enólogos em seu
processo de vinificação. Isto faz com que o Brunello seja um vinho bastante
difícil de ser compreendido pois flutua entre os mais austeros e elegantes
tradicionalistas que levam decadas para
ficarem prontos, aos mais frutados robustos e alcoolicos que normalmente ficam
prontos antes ao gosto de alguns mercados internacionais. Se você já se pegou
no dilema de abrir ou não um Brunello por não estar certo se este estará pronto, não se preocupe, você não é o
único a ter estas dúvidas, afinal a região tem 290 produtores
que devem colocar no mercado 350 rotulos ao ano. He he he . O que fazer ? Antes
de sair comprando qualquer produtor, busque saber que estilo ele adota, leia um
pouco sobre como foram as safras e como elas impactaram a caracteristica dos
vinhos, com isto você já poderá ter um ponto de partida do que esperar do
vinho, afinal Brunello não um vinho barato para ficar fazendo experiências
diárias. Bem mas vamos falar sobre os vinhos da Col D’Orcia:
e a simpatia como Francesco Marone Cinzano. Conversar
com ele é sempre muito agradável pela sua calma, fineza, e pelo seu prazer em passar conhecimentos,
é foi com o próprio Francesco que tive o prazer de provar uma pequena vertical
de seus Brunellos Col D’Orcia e de comprovar o potencial de guarda de seu
chilenissimo Erasmo em um evento organizado por Alfredo Srur da Franco Suissa sua importadora exclusiva no Brasil. Quem
conhece a região de Montalcino sabe da grande variedade de solos além das
diferentes altitudes que variam de 100 a 600 metros acima do mar, isto torna a
região uma verdadeira colcha de retalhos de estilos e que fica ainda mais
aplificada quando consideramos que cada safra traz o impacto do clima que
prevaleceu durante o desenvolvimento das uvas, e sem esquecer a postura adotada pelos enólogos em seu
processo de vinificação. Isto faz com que o Brunello seja um vinho bastante
difícil de ser compreendido pois flutua entre os mais austeros e elegantes
tradicionalistas que levam decadas para
ficarem prontos, aos mais frutados robustos e alcoolicos que normalmente ficam
prontos antes ao gosto de alguns mercados internacionais. Se você já se pegou
no dilema de abrir ou não um Brunello por não estar certo se este estará pronto, não se preocupe, você não é o
único a ter estas dúvidas, afinal a região tem 290 produtores
que devem colocar no mercado 350 rotulos ao ano. He he he . O que fazer ? Antes
de sair comprando qualquer produtor, busque saber que estilo ele adota, leia um
pouco sobre como foram as safras e como elas impactaram a caracteristica dos
vinhos, com isto você já poderá ter um ponto de partida do que esperar do
vinho, afinal Brunello não um vinho barato para ficar fazendo experiências
diárias. Bem mas vamos falar sobre os vinhos da Col D’Orcia:
Primeiramente devo
informar que que os seus vinhos possuem desde 2010 a certificação de produção
orgânica, sendo hoje a maior área de vinhedos
plantados certificados da Toscana. Seus vinhedos estão localizados na região
sudoeste de Montalcino onde o clima mediterrâneo com chuvas concentradas nos
meses de Março Abril, Novembro e Dezembro, não tem riscos de fog e granizo,
sendo sempre ventilados por brisas que garantem sua sanidade, e que junto a seus solos pobres em
argila e ricos em calcário e materiais inertes criam condições ideais para o
correto desenvolvimentos dos parreirais e de seus frutos. Em seu processo de
produção as uvas sao colhidas maunalmente, selecionadas, e a fermentação ocorre
em tanques largos e baixos de aço inox com temperatura controlada o que
favorece um contato maior entre mosto e
cascas e permite uma extração mais delicada de polifenois e cores, sendo que
para a guarda se utilizam bottes grandes de carvalho da Eslavônia e França e
para alguns vinhos da linha barricas francesas. Agora que sabemos um pouco
sobre a empresa e seus métodos de
trabalho vamos aos vinhos provados durante nossa apresentação:
informar que que os seus vinhos possuem desde 2010 a certificação de produção
orgânica, sendo hoje a maior área de vinhedos
plantados certificados da Toscana. Seus vinhedos estão localizados na região
sudoeste de Montalcino onde o clima mediterrâneo com chuvas concentradas nos
meses de Março Abril, Novembro e Dezembro, não tem riscos de fog e granizo,
sendo sempre ventilados por brisas que garantem sua sanidade, e que junto a seus solos pobres em
argila e ricos em calcário e materiais inertes criam condições ideais para o
correto desenvolvimentos dos parreirais e de seus frutos. Em seu processo de
produção as uvas sao colhidas maunalmente, selecionadas, e a fermentação ocorre
em tanques largos e baixos de aço inox com temperatura controlada o que
favorece um contato maior entre mosto e
cascas e permite uma extração mais delicada de polifenois e cores, sendo que
para a guarda se utilizam bottes grandes de carvalho da Eslavônia e França e
para alguns vinhos da linha barricas francesas. Agora que sabemos um pouco
sobre a empresa e seus métodos de
trabalho vamos aos vinhos provados durante nossa apresentação:
Col D’Órcia Rosso di
Montalcino 2013 – Vinho com 14% de álcoole e passagem de 12 meses de bottes
da Eslavônia. – Violáceo, ralo, sem halo. Floral, violetas frutas vermelhas
lembrando amoras, leve herbáceo. E leve especiaria. Na boca, boa acidez, taninos
finos ainda presentes, com retrogosto frutado e limpo. Um vinho fácil de beber .
87/100
Montalcino 2013 – Vinho com 14% de álcoole e passagem de 12 meses de bottes
da Eslavônia. – Violáceo, ralo, sem halo. Floral, violetas frutas vermelhas
lembrando amoras, leve herbáceo. E leve especiaria. Na boca, boa acidez, taninos
finos ainda presentes, com retrogosto frutado e limpo. Um vinho fácil de beber .
87/100
Col D’Orcia Brunello
2010 – Vinho com 14,5% de álcool e passagem de 3 anos em bottes grandes da
Eslovênia e da França mais um ano de garrafa – Rubi indo para granada, sem
halo. Violetas, framboesa, chá , terroso, pimenta, e ligeiro tostado, mineral,
Herbaceo. Na boca, alta acidez taninos finos ainda não totalmente resolvidos, elegante,
corpo médio, final de boca longo e frutado. Um vinho ainda jóvem agradavelmente
gastronômico, mas com grande potencial. 91/100
2010 – Vinho com 14,5% de álcool e passagem de 3 anos em bottes grandes da
Eslovênia e da França mais um ano de garrafa – Rubi indo para granada, sem
halo. Violetas, framboesa, chá , terroso, pimenta, e ligeiro tostado, mineral,
Herbaceo. Na boca, alta acidez taninos finos ainda não totalmente resolvidos, elegante,
corpo médio, final de boca longo e frutado. Um vinho ainda jóvem agradavelmente
gastronômico, mas com grande potencial. 91/100
Col D’Orcia Brunello
2008 – Vinho com 14,5% de álcool e passagem de 3 anos em bottes grandes da
Eslovênia e da França mais um ano de garrafa – Granada, ralo, halo de evolução.
Olfativamente maduro, com pitanga, ameixa, violetas, e leve terroso . Boa acidez,
taninos presentes mas já resolvido, corpo amplo, ponta de álcool, retrogosto frutado
adocicado, com pitanga e certa evolução . 91/100
2008 – Vinho com 14,5% de álcool e passagem de 3 anos em bottes grandes da
Eslovênia e da França mais um ano de garrafa – Granada, ralo, halo de evolução.
Olfativamente maduro, com pitanga, ameixa, violetas, e leve terroso . Boa acidez,
taninos presentes mas já resolvido, corpo amplo, ponta de álcool, retrogosto frutado
adocicado, com pitanga e certa evolução . 91/100
Col D’Orcia Brunelllo
2004 – Vinho com 14% de álcool e passagem de 3 anos em bottes grandes da
Eslovênia e da França mais um ano de garrafa. – Granada indo para ambar, maior concentração,
halo de evolução. Herbáceo, ameixa, frutas vermelhas maduras, tostado de madeira antiga, e café . Na boca, austero,
boa acidez, taninos finos, corpo médio, persitência longa. Um vinho austero, maduro, senhoril ,mas aio
mesmo tempo suculento, delicioso 93/100
2004 – Vinho com 14% de álcool e passagem de 3 anos em bottes grandes da
Eslovênia e da França mais um ano de garrafa. – Granada indo para ambar, maior concentração,
halo de evolução. Herbáceo, ameixa, frutas vermelhas maduras, tostado de madeira antiga, e café . Na boca, austero,
boa acidez, taninos finos, corpo médio, persitência longa. Um vinho austero, maduro, senhoril ,mas aio
mesmo tempo suculento, delicioso 93/100
Col D’Orcia Brunello
2001 – Vinho com 13,5% de álcool e passagem de 3 anos em bottes grandes da
Eslovênia e da França mais um ano de garrafa. granada indo para ambar, ralo,
halo intenso. Olfativamente fechado inicialmente, indo depois para frutas vermelhas com evoluçã, tostado de
madeira velha, feno, couro . Na boca mais acido, tanins finos ainda vivos corpo
mais intenso, carnudo, e longo, final de boca mais frutado e quente . Um vinho
ainda com potencial de guarda , mais encorpado e frutado que o anterior. 93/100
2001 – Vinho com 13,5% de álcool e passagem de 3 anos em bottes grandes da
Eslovênia e da França mais um ano de garrafa. granada indo para ambar, ralo,
halo intenso. Olfativamente fechado inicialmente, indo depois para frutas vermelhas com evoluçã, tostado de
madeira velha, feno, couro . Na boca mais acido, tanins finos ainda vivos corpo
mais intenso, carnudo, e longo, final de boca mais frutado e quente . Um vinho
ainda com potencial de guarda , mais encorpado e frutado que o anterior. 93/100
Erasmo 2002 –
Corte de 60% Cabernet Sauvignon, 10% Cabernet Franc e 30% Merlot com 14,4% de
álcool com passagem de 12 meses em
barricas francesas. Rubi boa concentração,
leve halo. Frutas vermelhas maduras, pimenta, menta, e toque tostado. Na boca redondo
taninos resolvidos, corpo amplo, retrogosto frutado e toque herbáceo fresco
lembrando menta . Um chileno com 13 anos nas costas , pronto para beber e ainda
aguentando mais guarda . 90/100
Corte de 60% Cabernet Sauvignon, 10% Cabernet Franc e 30% Merlot com 14,4% de
álcool com passagem de 12 meses em
barricas francesas. Rubi boa concentração,
leve halo. Frutas vermelhas maduras, pimenta, menta, e toque tostado. Na boca redondo
taninos resolvidos, corpo amplo, retrogosto frutado e toque herbáceo fresco
lembrando menta . Um chileno com 13 anos nas costas , pronto para beber e ainda
aguentando mais guarda . 90/100
Erasmo Torontel 2009
– Vinho de sobremesa 100% Torrontel, com 12,1% de álcool e passagem de dois anos em barricas francesas. Dourado
brilhante. Olfativamente trazendo mel, própolis, ervas doces, pêra, figo seco, e
ligeira tâmara. Na boca, redondo, macio, delicado, final de boca frutado com
toque doçe lembrando mel. Um vinho de sobremesa que agrada muito pela
delicadeza de seu dulçor . 90/100
– Vinho de sobremesa 100% Torrontel, com 12,1% de álcool e passagem de dois anos em barricas francesas. Dourado
brilhante. Olfativamente trazendo mel, própolis, ervas doces, pêra, figo seco, e
ligeira tâmara. Na boca, redondo, macio, delicado, final de boca frutado com
toque doçe lembrando mel. Um vinho de sobremesa que agrada muito pela
delicadeza de seu dulçor . 90/100
Definitivamente uma noite muito agradável com boa companhia
e grandes vinhos
e grandes vinhos