Os grandes vinhos do Libano

Representantes da Adyar ( Orgânicos) 
Na semana
passada participei da 1ª Degustação de vinhos do Libano realizada na casa do consul
daquele país em São Paulo. Muita gente ainda se surpreende quando digo que
tomei um bom vinho libanêsm , e poucos  sabem  que
já existem registros de vinhos daquela localidade  de 700 anos antes de Cristo, tornando a
região como uma das mais antigas produtoras de vinho do mundo. Para esta
primeira incursão mecadologia ao Brasil estiveram presentes 10 vinícolas:
IXSIR, Clos du Phoenix, Atibaia, Chatêau
Lumsiyat, Adyar, Châteaau Nakad, Château Ksara, Château St Thomas, Chaâteau Kefraya, e Château Qanafar. Infelizmente por ter outro compromisso assumido e
pelo local estar lotado que comprova o sucesso do evento tive que sair antes de
passar por todas as mesas mesmo assim acabei provando os vinhos daquelas que
estão em negrito. 
Proprietario do Château Ksara 
Vamos aos meus favoritos :

Chateau Qanafar 2011 – Corte com 33,3 %  Cabernet Sauvignon, 33,3 % Merlot , e 33,3 %  de Syrah com 14 graus 12 meses de barrica
usada. – Violáceo, alta concentração,  sem halo. Olfativamente trazendo framboesas,
herbáceo, e pimenta. Na boca, boa acidez, taninos intensos mas finos, encorpado,
final de boca frutado. Um vinho bem no estilo novomundo. Nota 88 /100 .
Localizada no Vale de Beka.





Chateau St Thomas Pinot Noir 2009 – Com 13,5% de álcool 8 meses de
barrica francesa usada. Granada, ralo, halo de evolução , frutas vermelhas
maduras, florak leve couro. Boa acidez, taninos presentes ainda rascantes corpo
medio delicado final de boca bem agradavel .Primeiro Pinot libanês que tomo e
fez bonito .
88/100 – Localizada no Vale de Beka






Chateau St Thomas.
2008 – Corte com 40% de Merlot , 40% de Cabernet Sauvignon e 20% de Syrah, com
passagem em barricas novas francesas por 18 month- Granada, média concentração ,leve
halo. Floral ,rosas,  balsâmico, ameixa preta
e tostado leve. Ótima acidez, taninos finos ainda pegando, pontinha de álcool,
retrogosto frutado com toque terroso .Certamente lembra um bordeaux novo com
tudo um pouco a mais, precia de guarda em garrafa . Nota 89/100.



Château Ksara Blanc de Blanc 2013 
– Corte de
Sauvignon
Blanc, Semillon e Chardonnay com 13%  de
álcool, com passagem de 4 meses em barricas francesas. – Palha ralo, brilhante.
Olfativamente intenso com floral,  pêssego,
e citricos doçes . Boca , extra seca, fresca corpo médio,  e persistência longa. Um vinho com final de boca
delicioso lembrando  um bom riesling.
Nota  88/100 Localizada no vale de Beka.




Château Ksara 2011 
– Corte de 60% Cabernet Sauvignon, 30% Merlot e 10% Petit Verdot com
13,5% de álcool e passagem de 12 meses por barricas francesas novas . – Rubi,  média para alta concentração, sem halo. Ofaltivamente
, delicado, frutas negras frescas, toque herbáceo, e ligeiro tostado e terroso.
Boca fresca, taninos ainda não completamente resolvidos, mas finos , corpo médio,
final de boca fresco e frutado com toque terroso . Um clássico , elegante e
saboroso. Nota 90/100.



Adyar Epression Monastique 2011– Corte com Mouvedre, Ssangiovese, Syrah
e Grenache  14%  de álcool. – Rubi, alta concentração,sem halo.
Olfativamente herbaceo,floral, frutas  vernelhas e negras maduras, toque tostado. Na
boca , otimo balanco , redondo, macio com retrogosto bem frutadado. Mais um
vinho bem elaborado indo mais para o estilo globalizado, redondo, facil de
beber Nota 88/100





Atibaia 2010 – Corte com 60%  de Syrah,  35% de Cabernet Sauvignon , e 5% de Petot
Verdot , com 14%  de álcool e passagem
por barricas francesas de 10 a 13 meses dependendo da varietal visto os vinhos
serem vinificados separadamente. – Rubi, média concentração , sem halo.Frutas
negras azedas, cereja , vinoso,  chocolate,e
floral Na boca, elegante., acidez correta, delicado, tripé correto, redondo. final
de boca sedoso, e glicerinado. Um vinho com estilo moderno mas muito bem feito,
foi meu favorito. Nora  91/100




Um evento
muito aguardado pois cada vez mais os apreciadores de vinho destacam os vinho
deste antigo país. Uma coisa que me chamou a atenção é que a grande maioria dos
exemplares provados tenham um estilo de vinho mais globalizado, o que muita
gente chama de moderno,  pena não termos
tido a presença do Chateau Musar com seu estilo mais tradicionalista, seria um
bom momento para notar a diferença de estilos. 

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