Marcelo Retamal e Adolar Hermann |
Mesmo tendo altos impostos o Brasil é abençoado pelo fato de
ter suas importações de vinhos liberadas, e com isto possibilitar a nossos
consumidores de ter uma incrível variedade de rotulos digno de países como EUA,
Inglaterra e outros tradionais países consumidores. Como profissionais deste
maravilhoso mundo somos submetidos quase que diariamente a degustações , provas
, salões , almoços e jantares , quase sempre muito bem organizados , mas devo dizer que são poucos os nomes e os vinhos
que nos marcam e nos servem de referência,
visto muitos deles serem elaborados dentro das modernas técnicas de
produção que no final das contas acabarem gerando vinhos tecnicamente corretos
mas muito similares com o que chamo de “Personalidade
Global”. Mas por outro lado temos produtores que ficam marcados em nossas
mentes e bocas por elaborarem vinhos de personalidade única. E um deles é a De
Martino e seu mago Marcelo Retamal. Me lembro muito bem que até os anos 2000
mesmo elaborando vinhos extraidos , frutado, alcoolicos e com o uso de bastante
madeira a De Martino era uma das minhas marcas favoritas, e muito me
surpreeendeu o dia que Marcelo veio ao Brasil anunciando uma mudança radical na
forma de elaborar seus vinho. Lembro me que muita gente colocou em duvida o
projeto, mas muitos como eu ficamos contentes em ver esta mudança pois
objetivava produzir vinhos mais leveis potáveis enfim vinhos que não pesariam
depois de duas taças. Passados os anos o” louco” Marcelo virou um” visionario” antecipando
um trend mundial e ganhando o respeito de seus parceiros enologos e também da
mída especializada. Méritos de alguém
que entendeu o principal motivo de se elaborar um bom vinho, e mérito da
família De Martino que suportou essa arriscada mudança. Pois foi com Marcelo
Retamal que tive o prazer de almoçar ontem quando fomos apresentados a alguns
vinhos da linha Single Vineyard da safra 2011 , vamos a eles, mas antes vamos
ler os comentários feitos por Luiz Gutierrez novo degustador de Robert Parker
para os vinhos chilenos :
ter suas importações de vinhos liberadas, e com isto possibilitar a nossos
consumidores de ter uma incrível variedade de rotulos digno de países como EUA,
Inglaterra e outros tradionais países consumidores. Como profissionais deste
maravilhoso mundo somos submetidos quase que diariamente a degustações , provas
, salões , almoços e jantares , quase sempre muito bem organizados , mas devo dizer que são poucos os nomes e os vinhos
que nos marcam e nos servem de referência,
visto muitos deles serem elaborados dentro das modernas técnicas de
produção que no final das contas acabarem gerando vinhos tecnicamente corretos
mas muito similares com o que chamo de “Personalidade
Global”. Mas por outro lado temos produtores que ficam marcados em nossas
mentes e bocas por elaborarem vinhos de personalidade única. E um deles é a De
Martino e seu mago Marcelo Retamal. Me lembro muito bem que até os anos 2000
mesmo elaborando vinhos extraidos , frutado, alcoolicos e com o uso de bastante
madeira a De Martino era uma das minhas marcas favoritas, e muito me
surpreeendeu o dia que Marcelo veio ao Brasil anunciando uma mudança radical na
forma de elaborar seus vinho. Lembro me que muita gente colocou em duvida o
projeto, mas muitos como eu ficamos contentes em ver esta mudança pois
objetivava produzir vinhos mais leveis potáveis enfim vinhos que não pesariam
depois de duas taças. Passados os anos o” louco” Marcelo virou um” visionario” antecipando
um trend mundial e ganhando o respeito de seus parceiros enologos e também da
mída especializada. Méritos de alguém
que entendeu o principal motivo de se elaborar um bom vinho, e mérito da
família De Martino que suportou essa arriscada mudança. Pois foi com Marcelo
Retamal que tive o prazer de almoçar ontem quando fomos apresentados a alguns
vinhos da linha Single Vineyard da safra 2011 , vamos a eles, mas antes vamos
ler os comentários feitos por Luiz Gutierrez novo degustador de Robert Parker
para os vinhos chilenos :
DE MARTINO REINVENTANDO O CHILE
“Uma revolução está acontecendo na De Martino desde a safra
2011. Você pode até esquecer o que eles faziam antes, pode considerar que eles
nasceram de novo ou que são uma vinícola totalmente nova. A De Martino é uma
operação familiar antiga, cujo atual mote é “Reinventando o Chile”, e muito do
que eles estão a fazer não é “inventar” nada, mas na verdade olhar para trás,
buscar tradições válidas e confiáveis. Tal como recuperar vinhedos velhos não-irrigados
plantados no passado, e produzir vinhos que refletem sua origem, sem nenhuma
maquiagem. De Martino é atualmente uma vinícola líder no Chile, com uma linha
muito excitante de vinhos, todos altamente recomendáveis a partir da safra
2011”
2011. Você pode até esquecer o que eles faziam antes, pode considerar que eles
nasceram de novo ou que são uma vinícola totalmente nova. A De Martino é uma
operação familiar antiga, cujo atual mote é “Reinventando o Chile”, e muito do
que eles estão a fazer não é “inventar” nada, mas na verdade olhar para trás,
buscar tradições válidas e confiáveis. Tal como recuperar vinhedos velhos não-irrigados
plantados no passado, e produzir vinhos que refletem sua origem, sem nenhuma
maquiagem. De Martino é atualmente uma vinícola líder no Chile, com uma linha
muito excitante de vinhos, todos altamente recomendáveis a partir da safra
2011”
Luis Gutierrez (Robert Parker):
Os vinhos provados:
Quebrada Seca
Chardonnay 2011 com 13,6% de álcool, 12 meses em bottes de 5.000 litros –
R$ 131. – Dourado com ligeiro verdeal, brilhante. Herbáceo, abacaxi maduro, ligeiro
salgadinho. Na boca. Boa acidez, toque amanteigado, bom corpo , redondo, final melhor na boca do queno nariz. Vinho agradável que para ser perfeito
faltou um pouco de acidez. Nota 88/100.
Chardonnay 2011 com 13,6% de álcool, 12 meses em bottes de 5.000 litros –
R$ 131. – Dourado com ligeiro verdeal, brilhante. Herbáceo, abacaxi maduro, ligeiro
salgadinho. Na boca. Boa acidez, toque amanteigado, bom corpo , redondo, final melhor na boca do queno nariz. Vinho agradável que para ser perfeito
faltou um pouco de acidez. Nota 88/100.
Parcela 5 Sauvignon
Blanc 2011 com 13,3% de álcool, com 18 meses em barricas usadas. R$ 131-
Palha verdeal, brilhante. Olfativamente, mineral, flores da montanha, giz, xixi
de gato. Na boca , agulha, alta acidez, corpo médio, retrogosto floral com ponta citrica bem balanceado . Um
vinho fresco , seco pra terminar a garrafa . Nota 90/100
Blanc 2011 com 13,3% de álcool, com 18 meses em barricas usadas. R$ 131-
Palha verdeal, brilhante. Olfativamente, mineral, flores da montanha, giz, xixi
de gato. Na boca , agulha, alta acidez, corpo médio, retrogosto floral com ponta citrica bem balanceado . Um
vinho fresco , seco pra terminar a garrafa . Nota 90/100
Carmenere Alto de
Piedras 2011 com 13,3% de álcool,
com 2 anos em bottes de 5000 litros. R$ 131,00- Rubi alta concentração, sem
halo. Herbáceo, frutas vermelhas maduras,
certa borracha. Na boca, boa acidez, taninos presentes, bom corpo, finalmde boca
frutado com ligeiro amargor . Um Carmenére bem caracteristico mas com a
vantágem de ser mais delicado. Nota 88/100
Piedras 2011 com 13,3% de álcool,
com 2 anos em bottes de 5000 litros. R$ 131,00- Rubi alta concentração, sem
halo. Herbáceo, frutas vermelhas maduras,
certa borracha. Na boca, boa acidez, taninos presentes, bom corpo, finalmde boca
frutado com ligeiro amargor . Um Carmenére bem caracteristico mas com a
vantágem de ser mais delicado. Nota 88/100
Las Aguilas 2011
com 13,7% de álcool , com 2 anos em bottes de 5000 litros. R$ 131,00 – Rubi média
concentração, sem halo. Pimenta, frutas negras frescas, tinta de caneta,
ligeira menta, e boa mineralidade. Na boca acidez alta, taninos finos ainda verdes,
corpo médio , retrogosto frutado com ligeira madeira. Um vinho muito
interessante ainda jovem ainda com pontinha de álcool , mas bem gastronômico. Nota 89/100
com 13,7% de álcool , com 2 anos em bottes de 5000 litros. R$ 131,00 – Rubi média
concentração, sem halo. Pimenta, frutas negras frescas, tinta de caneta,
ligeira menta, e boa mineralidade. Na boca acidez alta, taninos finos ainda verdes,
corpo médio , retrogosto frutado com ligeira madeira. Um vinho muito
interessante ainda jovem ainda com pontinha de álcool , mas bem gastronômico. Nota 89/100
Viñedos Viejos Las
Cruces 2011 com 13,7% de álcool, com 2 anos de guarda em bottes de 5000
litros R$ 131,00 – Rubi violáceo, média concentração , sem halo. Floral , frutas negras maduras, e tabaco. Ótima
acidez, taninos presentes, picante , mais agressivo, final de boca com ligeiro amargor.
Nota 89/100
Cruces 2011 com 13,7% de álcool, com 2 anos de guarda em bottes de 5000
litros R$ 131,00 – Rubi violáceo, média concentração , sem halo. Floral , frutas negras maduras, e tabaco. Ótima
acidez, taninos presentes, picante , mais agressivo, final de boca com ligeiro amargor.
Nota 89/100
Limávida 2011 com
13,7% de álcool, com 2 anos em bottes de 5000 litros. R$ 131,00 – Violáceo alta
concentração, sem halo. Floral lembrando flores da montanha, couro, frutas
negras frescas, e toque terroso. Boa acidez, taninos finos . corpo curto ,
delicado, final de boca frutado e terroso . Um vinho deliciosamente pronto e
fácil de beber , foi meu favorito . Nota 91/100
13,7% de álcool, com 2 anos em bottes de 5000 litros. R$ 131,00 – Violáceo alta
concentração, sem halo. Floral lembrando flores da montanha, couro, frutas
negras frescas, e toque terroso. Boa acidez, taninos finos . corpo curto ,
delicado, final de boca frutado e terroso . Um vinho deliciosamente pronto e
fácil de beber , foi meu favorito . Nota 91/100
Vigno cCignan 2011
com 13,7% de álcool, com 2 anos em botes de 5000 litros. R$ 131,00 – Violáceo,
alta concentração, sem halo. Frutas negras frescas , pimenta, grafite, tinta de
caneta ligeiro herbáceo. Boa acidez, taninos verdes , picante, corpo médio, retrogosto
frutado com toque de grafite. Um grande vinho mas um pouco mais duro e austero
do que o anterios . Nota 90/100
com 13,7% de álcool, com 2 anos em botes de 5000 litros. R$ 131,00 – Violáceo,
alta concentração, sem halo. Frutas negras frescas , pimenta, grafite, tinta de
caneta ligeiro herbáceo. Boa acidez, taninos verdes , picante, corpo médio, retrogosto
frutado com toque de grafite. Um grande vinho mas um pouco mais duro e austero
do que o anterios . Nota 90/100
Altura Alto Los Toros
2011 com 13,8% de álcool, com 2 anis em bottes de 5000 litros. R$ 131,00 –
Rubi, média concentração, sem halo. Delicado, floral , frutas um pouco mais
evoluidas , mineral , vinoso, e grafite. Ótima acidez, taninos finos, corpo médio,
suculento, final de boca frutado, ainda selvagem e muito terroso, agradou demais . Nota 91/100
2011 com 13,8% de álcool, com 2 anis em bottes de 5000 litros. R$ 131,00 –
Rubi, média concentração, sem halo. Delicado, floral , frutas um pouco mais
evoluidas , mineral , vinoso, e grafite. Ótima acidez, taninos finos, corpo médio,
suculento, final de boca frutado, ainda selvagem e muito terroso, agradou demais . Nota 91/100
Fica aí a dica, vinhos muito gostosos de alta qualidade a
preço baixo, Pode comprar !
preço baixo, Pode comprar !
Os vinhos da De Martino são trazidos ao Brasil pela
simpática importadora Decanter de Adolar Hermann.
simpática importadora Decanter de Adolar Hermann.
Decanter: Site- www.decanter.com.br – Fone – (011) 3702-2020