Clap clap clap para a Wines Of Argentina sensacional !

Tenho participado de diversos  eventos, apresentações e degustações de vinho
em minha carreira de jornalista especializado e devo dizer que fiquei
extremamente impressionado e contente com a organização do recente evento do
Wines of Argentina denominado “Premium Tasting” que acontece anualmente em
Mendoza e que pela primeira vez aconteceu no Brasil onde tem como representante
o jovem Deco Rossi . Primeiramente por abrir uma janela aos presentes sobre
“what is going on” na atual forma de ver e praticar a enologia no mundo e como
isto reflete na Argentina e seus vinhos, e em seguida pelos exelente vinhos
provados . Foram dois dias cheios de conteudo e agradáveis surpresas, no
primeiro tivemos  4 Master Classes:  1) Chardonnay e Cabernet Franc de Altura, com
Alejandro Vigil, enólogo da Catena Zapata. – 2) Vinos do Norte, com José Luis
Mounier, enólogo da Lavaque. – 3) Troféus Regionais do AWA 2014 com Daniel Pi,
enólgo da Trapiche, e  4) “Terroirs”, com
Sebastián Zuccardi, enólogo da Família Zuccardi , e no dia seguinte o Premium
Tasting da Argentina” com apresentação de Suzana Balco, Suzana Barelli e
Guilherme Correa.
Vou concentrar este post na apresentação  de Alejandro Virgil que iniciou com 3
chardonnay elaborados da mesma maneira com o 
mesmo tempo de passagem por barricas, com uvas de 3 vinhedos distintos que
tem apenas  como diferença o tempo de
colheita das uva , tendo como meta não superar os 13,5% de álcool .
O primeiro cultivado a 1.400m, com predominância de solo
calcáreo com pequena capa de areia . – Dourado brilhante. Abacaxi maduro,
floral,ervas escuras, ligeiro tostado de madeira antiga. Otima acidez,
cortante, corpo médio, final de boca bem acido lemrando suco de limão e forte
mineral. Im vinho com nariz tradicional mas boca bem estilo Dry Bone, onde não
se sente a madeira e certamente de muito longa guarda.
O segundo  cultivado a
1.100 m, com solo aluvional com muitas pedras. – Dourado brilhante.
Olfativamente mais mineral lembrando pedra molhada, pêssego , abacaxi fresco,
floral, e fosforo. Boca com boa acidez, redondo, corpo médio, macio, final de
boca com abacaxi e muito leve tostaado. Um vinho mais fácil de beber, agradável
e delicado, com ligeira sensação da madeira.
O terceiro cultivado a 800 m, com solo de predominância
argilosa. – Dourado com toque verdeal. Frutas amarelas frescas, floral e
tostado. Na boca mais pesado,  acidez
média, amanteigado, corpo médio, 
retrogosto com abacaxi maduro e baunilha. Um vinho que me lembrou os chardonnay
americanos mais frutados com forte presença de madeira
Em seguida provamos 4 Cabernet Franc
O primeiro veio de 
solo profundos de predominância argilosa 
– Violáceo concentrado, sem halo. Aromas intensos de frutas negras
frescas, toque vinoso, herbáceo, e  grafite. Na boca, boa acidez, taninos finos
presentes, corpo médio, suculento,retrogosto bem  frutado, ligeira madeira.  Vinho  marcado pelas frutas e notas de piracina
O segundo de solo pouco profundo aluvional com calcareo –
Violáceo, média concentração, sem halo. Frutas negras, pedra molhada azeitona ,
e grafite. Na boca boa acidez,  taninos
intensos corpo médio retrogosto frutado com toque mineral salgadinho. Vinho
marcado pelo mineral  e seus taninos
ainda adstringentes .
O terceiro de solo pouco profundo com 25 cm de areia e
abaixo rocha dura de calcáreo – Violáceo, alta concentração, sem halo. Frutas
negras, mineral , grafite, e cafe. Na boca, boa acidez,  taninos equilibrados,  estruturado, corpo médio, final de boca com ligeira
apereza  e mineralidade. Foi meu exemplar
favorito, um vinho mais estruturado, suculento, mas com mineralidade, e  cetramente de longa guarda.
E o quarto de solo calcareo – Rubi, ralo, sem halo .
Olfativamente austero, ligeiro bret, frutas negras, e tostado. Na boca, alta
acidez, taninos presentes , corpo médio, final de boca mineral com
salinidade  Vinho mais rústico e
gastronomico , me agradou muito.
Show de bola !!!!!
Wines of Argentina  – Site: www.winesofargentina.org 

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