empresa de proporções gigantescas focada
em produtos requintados e de altissima
qualidade, mundialmente muito conhecida pelas suas champagnes como a Moet
Chandon, Don Perignon, Veuve Cliquot,
Krug, Ruinat e aqui no Brasil pelos sempre constantes e saborosos espumantes Chandon,
são sempre referência de sofisticação e bom gosto, mas eles não param por ai
pois possuem grandes marcas de destilados, moda, relógios, perfumes etc etc
etc. No mercado de vinhos tranquilos também possuem marcas de ponta como os míticos Chateau
D’Yquen, e Cheval Blanc apenas para citar
algumas, e dentro de suas empresas encontramos também
a Terrazas de Los Andes uma vinicola
localizada na Argentina e que é reconhecida por ser a primeira a explorar
terrenos de altitude hoje tão em moda nas vinícolas deste país hermano.
Tommasi com Sérgio Degese e Hervé durante a apresentação |
diretor geral da Chandon no Brasil aproveitou a presença de Hervé Birnie Scott enólogo da casa por São Paulo e convidou a mídia
especializada em vinhos para um almoço degustação onde lançou os atuais objetivos
da empresa em suas operações na Argentina. Contando com a experiência de 15
anos na produção de vinhos originados de uvas plantadas em vinhedos com mais de 85 anos , decidiram dar um passo a frente e elaborar vinhos das melhores parcelas destes vinhedos, dentro da linha dos
Crus franceses, e tivemos a oportunidade de provar um exemplar elaborado dentro deste conceito. Vamos aos
vinhos provados :
Torrontés 2012 – Particularmente todos sabem que não sou apreciador desta
variedade, mas profissionalmente continuo provando pois surpresas podem acontecer. O Terrazas me
agradou em cheio e posso dizer que agora já tomei dois Torrontés que realmente
gostei. O segredo segundo Hervé existem
3 motivos para aproveitar melhor a Torrontés :
as uvas devem ser protegidas por muita folhagem para evitar que o sol
prejudique a qualidade das mesmas , enalteceu também a amplitude termica de
Cafayate com seus dias quentes e noites
frias, e finalmente no processo de
produção evitar prensagem exagerada e consequentemente contato extremo com as
cascas que podem trazer este amargor tão
presente nesta variedade. Passemos agora para o descritivo – Palha verdeal, brilhante. No nariz floral contido,
frutas amarelas maduras, toque herbáceo e final mineral. Na boca boa acidez, corpo
médio, persistência longa, retrogosto cítrico e herbaceo com muito leve
amargor. Definitivamente nao parecia um Torrontez . Nota 88/100
2011 – Violáceo extra tinto,sem halo. Olfativamente, frutas negras maduras, cereja,
pimenta, chocolate, toque de menta, e couro. Boa acidez, taninos presentes
ainda não resolvidos, corpo médio , alcool
ainda pegando, final de boca bem frutado com chocolate amargo . Vinho muito
jóvem precisa dehgarrafa . Nota 87/100
Terrazas Reserva Cabernet
Sauvignon 2011 – Rubi violáceo,alta concentração, sem halo. Frutas negras
frescas , cassis, mineral, boracha, pimenta, leve menta. Otima acidez taninos
presentes, corpo médio para alto, álcool ok, final de boca com frutas negras e
leve tostado mais redondo e facil de beber do que o anterior. Nota 88/100
Terrazas Single
Vineyard Malbec 2010 – Violáceo extra tinto, sem halo. Olfativamente
complexo, frutas negras , menta,
tostado, sottobosco,ponta floral. Na
boca tripé correto, boa acidez, taninos resolvidos, corpo médio, elegante, retrogosto frutado. Um vinho muito
bem balançeado, pronto para beber mas que certamente se tornará ainda
mais complexo com alguns anos de garrafa. Nota 90/100
Terrazas Single
Vineyard Petit Manseng 2010 – Dourado com toque verdeal, brilhante. No
nariz, própolis, ervas escuras, abacaxi, e damasco. Boa acidez, alcool ok,
corpo médio , retrogoto com muita maça cozida, leve herbáceo e ligeiro
amargor . Vinho curioso elaborado co esta uva típica dos vinhos doçes da
pequena Jurançon . Nota 87/100