O forte calor deste fim de semana me fez entrar em meu puxadinho
climatizado para achar algo mais propício para o calor e a piscina.
Sinceramente posso dizer que curti muito a temperatura do dito cujo e
consequentemente a procura foi algo agradável, (acho que vou colocar
uma banqueta lá dentro) . Depois de muita manipulação vítrea onde
buscava algo bem leve refrescante acabei selecionando alguns exemplares
entre eles este branquinho biodinâmico.
Hirsch Trinkverngnugen # 10 – 2011 Gruner Veltliner – Áustria 11,5 álcool
Palha claro com reflexos
esverdeados, límpido. Mineral, giz, pedra molhada, casca de limão, maça
verde, e ligeira pimenta branca. Na boca, fresco, limpo, delicado, corpo
curto para médio final de boca agradável mas poderia ser um pouco mais
incisivo. De qualquer forma agradou especialmente levando em conta os
propósitos para os quais ele foi aberto, fez ótima parceria com a
piscina.
Infelizmente não lembro se comprei durante alguma viagem,
ou se foi um presente , em busca na internet notei que tem uma série de
rótulos elaborados por artistas todos tendo como tema principal a rena.
De acordo com o importador e crítico de vinhos austriacos nos EUA Terry Theise descreveu Hirsch seuViticultor do ano de 2009 como uma pessoa destemida. Destemido
porque Johannes Hirsch segue sem convenções em sua busca pela
qualidade, não faz concessões , e está preparado para nadar contra a
corrente . Destemido, porque ele não faz intervenções e permite que a natureza siga seu curso na vinha. Destemido, porque ele também nao manipula o processo na elaboraçao dos vinhos. O
resultado são vinhos vibrantes, minerais e cremosos, refletindo o terroir de seu vinhedo. Desde o final da década de 1990, Riesling e Grüner Veltliner tornaram sua assinatura. Os vinhos Top levam os nomes de sua vinha de origem : Lamm, Gaisberg e Heiligenstein . ” Trinkvergnügen ” também tem tido um sucesso mundial. Para um vinho de tal delicadeza e mineralidade classifica-lo classificado como um vinho de entrada ” é no mínimo irônico .