Thibaut Delmotte e Edson Hermann |
Pouca gente sabe mas a Colomé, é a mais antiga bodega em
atividade da Argentina , tendo sido
fundada no ano de 1831. Além disto conta
também com os vinhedos mais altos do mundo localizados em Vales Calchaquis com alturas entre 2.300 e 3.111 metros. Hoje a emprêsa faz parte da Hess Family que além
da Colomé possui, a Amalaya também na Argentina, a Glen Carlou na África do
Sul, a Peter Lehmann na Austrália, e finalmente a Artezin, Hess Collection,Sequana,
e
Macphail todas nos EUA. Durante
esta semana a convite da Decanter estive na Churrascaria Varanda Gril junto com
outros representantes da mídia especializada de vinhos de São Paulo, para sob
comando do enólogo Thibaut Delmotte e do do amígo Edson Hermann, curtimos uma vertical com quatro safras do
vinho Colomé Malbec Estate ( 2007, 2008, 2009, e 2010) custando R$ 94,00, alem do
Auténtico Malbec 2011 de R$ 140,00, Lote Especial Bonarda 2010 de R$ 105,00,
Colomé 180 anos de R$263,00, e Colomé Reserva Malbec 2008 de 258,00. Para
satisfação do grupo presente todos os Malbec apresentaram uma ótima acidez o
que certamente coloca a Colomé como uma produtora diferenciada para esta
variedade tão apreciada no Brasil,( mais pelo fato de apresentar vinhos muito
redondos , taninos delicados) mas que
para os especialistas sempre recebem críticas pelo fato de não terem boa
acidez. Certamente um dos motivos para que os Malbec da Colomé sejam mais
ácidos vem do fato das uvas serem originadas em terras altas onde a alta variação de
temperatura entre o dia e a noite lhes concede esta característica. Os meus
favoritos foram:
atividade da Argentina , tendo sido
fundada no ano de 1831. Além disto conta
também com os vinhedos mais altos do mundo localizados em Vales Calchaquis com alturas entre 2.300 e 3.111 metros. Hoje a emprêsa faz parte da Hess Family que além
da Colomé possui, a Amalaya também na Argentina, a Glen Carlou na África do
Sul, a Peter Lehmann na Austrália, e finalmente a Artezin, Hess Collection,Sequana,
e
Macphail todas nos EUA. Durante
esta semana a convite da Decanter estive na Churrascaria Varanda Gril junto com
outros representantes da mídia especializada de vinhos de São Paulo, para sob
comando do enólogo Thibaut Delmotte e do do amígo Edson Hermann, curtimos uma vertical com quatro safras do
vinho Colomé Malbec Estate ( 2007, 2008, 2009, e 2010) custando R$ 94,00, alem do
Auténtico Malbec 2011 de R$ 140,00, Lote Especial Bonarda 2010 de R$ 105,00,
Colomé 180 anos de R$263,00, e Colomé Reserva Malbec 2008 de 258,00. Para
satisfação do grupo presente todos os Malbec apresentaram uma ótima acidez o
que certamente coloca a Colomé como uma produtora diferenciada para esta
variedade tão apreciada no Brasil,( mais pelo fato de apresentar vinhos muito
redondos , taninos delicados) mas que
para os especialistas sempre recebem críticas pelo fato de não terem boa
acidez. Certamente um dos motivos para que os Malbec da Colomé sejam mais
ácidos vem do fato das uvas serem originadas em terras altas onde a alta variação de
temperatura entre o dia e a noite lhes concede esta característica. Os meus
favoritos foram:
Colomé Malbec Estate
2009 – Corte com 85% de Malbec, 8% de Tannat, 3% de Cabernet Sauvignon,2%
de Petit Verdot, e 2% de Syrah, elaborado com uvas de Calchaqui ( Salta) com
vinhedos de 2200 e 2500 metros, 14,5% de álcool, e passagem de 15 meses em
barricas francesas sendo 30% novas.- Rubi, média concentração, sem halo.
Olfativamente com floral acentuado, mineral,alcaçuz, e toque de menta. Na boca,
fresco, elegante,taninos finos, boa estrutura, fim de boca com frutas negras e
alcaçuz. Este foi o vinho que eu compraria , muito bom com preço honesto. Nota
90/100
2009 – Corte com 85% de Malbec, 8% de Tannat, 3% de Cabernet Sauvignon,2%
de Petit Verdot, e 2% de Syrah, elaborado com uvas de Calchaqui ( Salta) com
vinhedos de 2200 e 2500 metros, 14,5% de álcool, e passagem de 15 meses em
barricas francesas sendo 30% novas.- Rubi, média concentração, sem halo.
Olfativamente com floral acentuado, mineral,alcaçuz, e toque de menta. Na boca,
fresco, elegante,taninos finos, boa estrutura, fim de boca com frutas negras e
alcaçuz. Este foi o vinho que eu compraria , muito bom com preço honesto. Nota
90/100
Apenas como curiosidade a safra de 2007 se apresentou um
pouco mais estruturada e com pontinha de álcool devido ano ter sido mais
quente. A safra de 2008 também mais estruturada mas apresentando taninos mais
duros, e com isto trazendo uma certa rusticidade . Finalmente a safra 2010 na
mesma linha que a de 2009 entretanto mais frutada e redonda. Desta vez não
houve unanimidade entre os presentes
quanto a qual destes vinhos mais agradou, havendo uma pequena vantgem
para a safra 2008.
pouco mais estruturada e com pontinha de álcool devido ano ter sido mais
quente. A safra de 2008 também mais estruturada mas apresentando taninos mais
duros, e com isto trazendo uma certa rusticidade . Finalmente a safra 2010 na
mesma linha que a de 2009 entretanto mais frutada e redonda. Desta vez não
houve unanimidade entre os presentes
quanto a qual destes vinhos mais agradou, havendo uma pequena vantgem
para a safra 2008.
Colomé Edicion Aniversario 180 anos 2010 – Corte de Malbec e Cabernet
Sauvignon elaborado com uvas de Calchaqui ( Salta) com vinhedos de 2500 metros,
14,5% de álcool, e passagem de 12 meses em barricas francesas sendo 40% novas.-
Rubi, alta concentração, sem halo. Olfativamente, cereja azeda, especiarias,
leve floral, e grafite. Na boca, tripé correto, aveludado, estruturado, fim de
boca frutado e macio. Tecnicamente este foi o melhor vinho da apresentação e
que deve envelhecer muito bem . Nota 91/100
Sauvignon elaborado com uvas de Calchaqui ( Salta) com vinhedos de 2500 metros,
14,5% de álcool, e passagem de 12 meses em barricas francesas sendo 40% novas.-
Rubi, alta concentração, sem halo. Olfativamente, cereja azeda, especiarias,
leve floral, e grafite. Na boca, tripé correto, aveludado, estruturado, fim de
boca frutado e macio. Tecnicamente este foi o melhor vinho da apresentação e
que deve envelhecer muito bem . Nota 91/100