Conforme comentado anteriormente o evento da Valdivieso , alem da degustação de suas novas safras, também teve uma prova de alguns vinhos de safras antigas que gentilmente Françoise Walewski, Matteo Dall Olio, e Eugênio Ponce trouxeram na mão para nosso deleite e para alegria do simpático Rogério D’Avila proprietária da importadora que não cansava de mostrar seu orgulho pelo seu novo representado. Quanto a essas jóias da coroa devo admitir que o seu estado era absolutamente perfeito, deixando ainda mais aberta a discussão sobre o potencial de envelhecimento dos vinhos do novo mundo.Se for para tomar como base estes quatro vinhos a minha resposta é muito simples SIM!!!! Até comentei com amigo Alvaro Galvão que estava ao meu lado, que se tivesse tomado os tintos às cegas poderiam ser rotulados como mais jovens.
Vamos às delicias:
Valdivieso Chardonnay Reserva 2005 – Dourado, brilhante de média concentração. Olfativamente, complexo, notas de evolução, abacaxi maduro, grapefruit, mineral, borracha, leve herbáceo, e tostado. Na boca, vivo com ótima acidez, estruturado, persistência longa, retrogosto frutado e toque de baunilha. Um vinho que mesmo carregando seis anos nas costas tirou suspiros dos presentes pois tinha bouquet evoluído e uma frescura típica dos jóvens. Nota 89/100
Valdivieso Cabernet Franc Single Vineyard 1998 – Rubi, media concentração, leve halo. Surprendentemente complexo, austero, especiarias, ameixa preta, mineral, aniz, couro, e tostado. Na boca perfeito, alta acidez, taninos finos, bom corpo e persistência, e retrogosto floral, violetas, e sottobosco. Vinho que definitivamente não parecia ter 13 anos, elegante e vívido, suculento, dos vinhos mais simples foi o favorito de muitos dentre eles eu, pena que não tenho um destes em minha adega. Nota 90/100
Eclat 2002 – Rubi, alta concentração, leve halo. Olfativamente, complexo, pimenta preta, ameixa, ligeiro toque de evolução, terroso. Na boca, intenso, alta acidez, taninos firmes e finos, estruturado, persistência longa e retrogosto com frutas e alcaçuz. Um vinho incrível que em minha opinião estava mais sólido e vivo do que o da safra 2007 e que foi tranquilamente o meu vinho da noite batendo seu irmão mais caro. Delicioso. Nota 92/100
Caballo Loco numero 4 – Rubi, média concentração, halo de evolução. Olfativamente complexo, floral, mentolado, frutas vermelhas maduras, groselha e amoras, mineral e tostado agradável. Na boca, estruturado, acidez correta, taninos finos, persistência longa e retrogosto marcado pelas frutas maduras e ligeiro tostado. Um grande vinho que evoluiu com muita classe e com potencial de guarda ainda maior. Nota 90/100
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