Fiuza um Tejo surpreendente na Vínea.

Rita Fiuza e Aguinaldo Záckia
Participei nesta última terça feira, de um almoço degustação organizado pela Vinea e que teve como objetivo fazer a apresentação dos vinhos produzidos pela Fiuza, uma vinícola do Tejo, associação da família Mascarenhas Fiuza e de Peter Bright, famoso enólogo australiano, que esta importadora começou a representar no Brasil a partir deste ano. Na ocasião tivemos o prazer de conhecer Rita Fiuza sua diretora de exportação, uma dinâmica portuguesa que encantou a todos os presentes com sua boa vontade e simpatia. Seus vinhos devo dizer que foram uma grande surpresa para a maioria dos presentes especialmente para mim que tinha uma “certa preferência” pelos vinhos do Douro, Dão, Bairrada e Alentejo. Assim como em outras partes do mundo os vinicultores estão descobrindo, ou redescobrindo novas regiões e nelas acabam produzindo vinhos com características diferentes das regiões mais conhecidas. A denominação Tejo até pouco tempo atrás conhecida como Ribatejo é um bom exemplo disto, mesmo sendo muito antiga na produção de vinhos nunca teve grande destaque, mas a alguns anos vem renovando seus processos , suas variedades e agora começa a ganhar um merecido espaço na vitivinicultura portuguesa.

Tive a oportunidade de provar os seguintes vinhos:

Fiuza Três Castas Branco 2009– R$ 41,00 – NOTA 84/100
Fiuza Oceanus 2008- R$ 29,00– NOTA 80/100
Fiuza Três Castas Tinto 2009 – R$ 45,00- NOTA 84/100
Fiuza Merlot 2009 – R$ 51,00- NOTA 85/100
Fiuza Premium 2008 – R$ 99,00- NOTA 86/100
Fiuza Ikon DOC 2007– R$ 184,00- NOTA 87/100
Meus destaques vão para:










Fiuza Três Castas Branco 2009 – Corte equivalente de Chardonnay, Arinto e Vital com 13% de álcool. Amarelo palha, brilhante. Aromas minerais, florais, e frutas lembrando pêra e abacaxi. Na boca, bem fresco, corpo médio persistência longa e retrogosto marcado por cítrico mais doce como tangerina. Excelente custo benefício. NOTA 84/100.





Fiuza Premium 2008 – Corte de Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon com oito meses de barrica e 13,5% de álcool. Violáceo, média concentração sem halo. Olfativamente complexo com frutas negras compotadas, cassis e amoras, herbáceo, pimenta preta, e toque tostado bem delicado lembrando chocolate. Na boca acidez correta, taninos finos, corpo médio para longo, persistência longa e retrogosto frutado. Este vinho está muito próximo ao Top de linha da casa e custa a metade do preço e por isso passa a ser meu destaque. NOTA 86/100
VINEA – Rua Manoel Guedes 1014 – Paraíso. Fone: 011 3059 5200. 

Walter Tommasi

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