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Chateaux Lafite Rothschild e Mouton Rothschild,
Uvas 75% Cabernet Sauvignon, 22% Merlot, e 3% Cabernet Franc.
Pauillac – Bordeaux – França
12,5 % de álcool
Euros 175 na Europa para a mesma safra ou R$ 1.300 a 2.700 dependendo da safra no Brasil
Entre 1830 e 1840, a família Castéja recebe como herança 40 ha de vinhedos aos quais deu o nome de Duhart-Milon. A casa de um corsário no porto de Pauillac que ainda existia na década de 1950, inspirou o rótulo dos vinhos Duhart-Milon. Em 1937, os antigos proprietários decidem vender a propriedade. Desta data em diante cinco diferentes proprietários se sucederam durante 25 anos. A qualidade dos vinhos do Château caiu consideravelmente até que a família Rothschild compra a propriedade em 1962 com 110 ha dos quais apenas 17 ha de vinhas e o ressurgimento acontece com tratos e aumento das áreas com vinhedos e modernização do processo produtivo. Hoje seus vinhedos se estendem ao lado do Château Lafite Rothschild, na encosta de Milon com 76 ha de vinhas com idade média de 30 anos . Os solos são cascalho fino misturado com areias eólicas em um subsolo calcário terciário.
Vinificação e Guarda –Primeiramente cada parcela de uva é avaliada para ver se tem condições de entrar neste grande vinho, Após a fermentação várias degustações de cada tanque são realizadas em dezembro para uma seleção rigorosa do vinho. Cada safra envelhece em barricas de carvalho francês. A duração do estágio varia de acordo com as safras de 10 a 18 meses durante os quais os vinhos são periodicamente trasfegados e clarificados com clara de ovo. A colheita da safra 2002 foi marcada por condições climáticas normais no início, tornando-se muito boas próxima à maturidade das uvas. Os meses de Julho e Agosto foram bastante frescos seguidos por um excelente setembro: seca, calor e sol durante o dia, frescor e vento nordeste à noite. A vindima decorreu com um clima esplêndido.
Descrição – Granada média concentração, com halo de evolução. Olfativamente com diversas camadas aromáticas dando destaque a frutas negras como ameixas, cerejas, floral lembrando rosas, especiarias, toque balsâmico, presença agradável de terciários como caixa de charuto e couro. Na boca tripe acidez, taninos e álcool em perfeita harmonia, macio, sedoso, cheio, um vinho aberto na janela correta de consumo. Meu vinho para a passagem de final do ano
Avaliação 4