Quinta da Gaivosa |
Jornalistas especializados em turismo, gastronomia e vinhos
são sempre lembrados com frases como “Você que leva a vida”, “ Precisa de um
ajudante para carregar a mala”, “Você está sempre de ferias? “ Minha resposta
padrão é sempre a mesma vocês só enchergam o lado bom da coisa. Já passei por
diversos apertos, como chegar para um festa de gala onde terno era obrigatório
de jeans, tenis e mochila nas costas e
ainda com anuncio oficial da organização aos presentes de que haviam chegado
alguns jornalistas vindo diretamente de visitas a produtores que estariam sem
os trajes adequados, isso que eu chamo de saia justa. Mas existem outra viagens
que certamente ficam na história como a que acabei de participar organizada
pela Vini Portugal sobre a qual estarei fazendo uma matéria para uma próxima
edição da Go Where Gastronomia.
são sempre lembrados com frases como “Você que leva a vida”, “ Precisa de um
ajudante para carregar a mala”, “Você está sempre de ferias? “ Minha resposta
padrão é sempre a mesma vocês só enchergam o lado bom da coisa. Já passei por
diversos apertos, como chegar para um festa de gala onde terno era obrigatório
de jeans, tenis e mochila nas costas e
ainda com anuncio oficial da organização aos presentes de que haviam chegado
alguns jornalistas vindo diretamente de visitas a produtores que estariam sem
os trajes adequados, isso que eu chamo de saia justa. Mas existem outra viagens
que certamente ficam na história como a que acabei de participar organizada
pela Vini Portugal sobre a qual estarei fazendo uma matéria para uma próxima
edição da Go Where Gastronomia.
Eu, Domingos, Lucinda. Mariana, Pedro e Gerosa |
Mas quero destacar aqui no meu blog a visita, parte
do programa, que fizemos a Domingos Alves de Souza em sua Quinta da Gaivosa. Ao
chegarmos o dinâmico Domingos já estava “à porta” para nos recepcionar com um
largo sorriso na boca, e pelo fato do dia estar meio chuvoso já propondo a
visita às quintas enquanto a chuva era ainda leve. Para aqules que conhecem o Douro e
especialmente a Quinta da Gaivosa devo admitir que fique preocupado quando ele
disse vamos no meu Jeep que depois descobrimos ser uma BMW X5.
do programa, que fizemos a Domingos Alves de Souza em sua Quinta da Gaivosa. Ao
chegarmos o dinâmico Domingos já estava “à porta” para nos recepcionar com um
largo sorriso na boca, e pelo fato do dia estar meio chuvoso já propondo a
visita às quintas enquanto a chuva era ainda leve. Para aqules que conhecem o Douro e
especialmente a Quinta da Gaivosa devo admitir que fique preocupado quando ele
disse vamos no meu Jeep que depois descobrimos ser uma BMW X5.
Bem, pensei, ele
vai pegar as estradas principais e vamos ver
os vinhedos de forma cinematográfica. Mas não, Domingos foi logo se
embrenhando nos estreitos caminhos de terra entre os vinhedos, em uma aventura
cheia de adrenalina pela altura dos barrancos e pela chuva leve , mas por outro
lado uma verdadeira obra de arte que poderia ser facilmente assinada por Van
Gogh, ou Paul Gauguin , definitivamente fomos tragados por um quadro vivo, em
uma das mais bonitas paiságens que já presenciei, e me perguntando, imagina se
o dia estivesse ensolarado. Só esta parte já teria sido suficiente para a
visita ficar marcada , mas a coisa não ficou por ai, com aquela amabilidade
típica dos bons portugueses Domingos e sua filha Mariana nos proporcionaram uma
agradavelmente curta vista a sua linda e recentemente inaugurada vinícola, uma
degustação com toda sua linha TOP de vinhos ( Cá entre nos uns 3 a 4 vinhos a
mais do que o programa oficial) e para finalizar um almoço familiar comandado
por Dona Lucinda esposa de Domingos em sua própria residência do qual só saimos
por termos compromisso a seguir. Ir para
o Douro sem conhecer este pessoal , nem pensar, em minha próxima viagem por
aquelas bandas faço questão de rever os novos e hospitaleiros amigos.
vai pegar as estradas principais e vamos ver
os vinhedos de forma cinematográfica. Mas não, Domingos foi logo se
embrenhando nos estreitos caminhos de terra entre os vinhedos, em uma aventura
cheia de adrenalina pela altura dos barrancos e pela chuva leve , mas por outro
lado uma verdadeira obra de arte que poderia ser facilmente assinada por Van
Gogh, ou Paul Gauguin , definitivamente fomos tragados por um quadro vivo, em
uma das mais bonitas paiságens que já presenciei, e me perguntando, imagina se
o dia estivesse ensolarado. Só esta parte já teria sido suficiente para a
visita ficar marcada , mas a coisa não ficou por ai, com aquela amabilidade
típica dos bons portugueses Domingos e sua filha Mariana nos proporcionaram uma
agradavelmente curta vista a sua linda e recentemente inaugurada vinícola, uma
degustação com toda sua linha TOP de vinhos ( Cá entre nos uns 3 a 4 vinhos a
mais do que o programa oficial) e para finalizar um almoço familiar comandado
por Dona Lucinda esposa de Domingos em sua própria residência do qual só saimos
por termos compromisso a seguir. Ir para
o Douro sem conhecer este pessoal , nem pensar, em minha próxima viagem por
aquelas bandas faço questão de rever os novos e hospitaleiros amigos.
Gostaria de descrever todos os vinhos
provados especialmente o meu sempre favorito Quinta da Gaivosa , o estruturado
Vinha do Lordelo, e o elegante O Abandonado mas hoje darei destaque a um vinho
novo que me deixou de queixo caido o “ancestral “ou como querem outros “laranja”
Pessoal Branco 2006 um corte de Gouveio,
Malvasia Fina, Viosinho e outras varietais do Douro de vinhedos com mais de 60 anos,
com 24 horas de maceração com suas cascas, fermentação em barricas francesas de
primeiro uso e maturação em barricas por 6 meses seguidas de mais 6 meses de
guarda em garrafa, 14,5 de álcool, e que custa na Europa 25 Euros. Este vinho ainda nao está disponível no Brasil ,mas acho que por
pouco tempo pois tem a cara de seu importador exclusivo, a Decanter – Dourado indo para laranja brilhante. Olfativamente
marcado pelos aromas oxidativos, mel, floral, petrolato, cítricos lembrando
mexerica, e leve herbáceo. Na boca, potente mas fresco, ligeira tanicidade, bom
corpo, e final de boca confirmando o olfativo.
Para os amantes dos vinhos laranja diria que ele fica entre um Radikon e
um Gravner , imperdível .
provados especialmente o meu sempre favorito Quinta da Gaivosa , o estruturado
Vinha do Lordelo, e o elegante O Abandonado mas hoje darei destaque a um vinho
novo que me deixou de queixo caido o “ancestral “ou como querem outros “laranja”
Pessoal Branco 2006 um corte de Gouveio,
Malvasia Fina, Viosinho e outras varietais do Douro de vinhedos com mais de 60 anos,
com 24 horas de maceração com suas cascas, fermentação em barricas francesas de
primeiro uso e maturação em barricas por 6 meses seguidas de mais 6 meses de
guarda em garrafa, 14,5 de álcool, e que custa na Europa 25 Euros. Este vinho ainda nao está disponível no Brasil ,mas acho que por
pouco tempo pois tem a cara de seu importador exclusivo, a Decanter – Dourado indo para laranja brilhante. Olfativamente
marcado pelos aromas oxidativos, mel, floral, petrolato, cítricos lembrando
mexerica, e leve herbáceo. Na boca, potente mas fresco, ligeira tanicidade, bom
corpo, e final de boca confirmando o olfativo.
Para os amantes dos vinhos laranja diria que ele fica entre um Radikon e
um Gravner , imperdível .
Para os que forem ao Douro esta deve ser uma parada
obrigatória “com prazer”. Saúde Domingos !!!
obrigatória “com prazer”. Saúde Domingos !!!