Pinot Noir foi a uva tema deste novo encontro da Confraria Wine Street, e desta vez quisemos evitar a velha comparação de Borgonha com outras origens do mundo e por conta disto decidimos deixar os icônicos franceses de fora afinal eles são a referência e a expressão máxima desta variedade a comparação fica complicada e por conta disto já realizamos no passado outras degustações só com eles. A ideia foi a de comparar os vinhos produzidos nos diversos países e entender quais são suas principais características. Tentamos ter 1 vinho de cada país, mas acabamos tendo uma duplicação de origem com 2 vinhos dos USA, 1 da Alemanha, 1 da Nova Zelândia, 1do Chile e 1 do Brasil. Vamos aos vinhos provados:
Georg Breuer 2017 – Varietal 100% Pinot Noir – Rheingau – Alemanha com 12% de álcool. -Granada, ralo leve halo. Nariz agradável trazendo frutas vermelhas maduras, couro, leve terroso e tostado. Na boca ótima acidez, taninos finos, corpo médio, final fluido, com fruta madura e couro. Um bom exemplar, delicado com tipicidade. Minha Nota 90 – Nota média do grupo 91. Trazido por Marcio
Domaine Serene 2009 – Varietal 100% Pinot Noir – Oregon – USA 14,4%. – Rubi, alta concentração, halo intenso. Flores secas, frutas vermelhas cm evolução, couro, floral lembrando violetas e baunilha. Na boca alta acidez, taninos resolvidos, alcoólico, estruturado, longo final frutado e amadeirado. Exemplar típico do novo mundo. – Minha Nota 88,5 – Nota média do grupo 90,2. Trazido por Kel
Erath 2019 – Varietal 100% Pinot Noir – Oregon – USA com 13% de álcool. – Rubi com reflexos violetas, alta concentração, sem halo. Frutas negras frescas, toque floral, terroso e baunilha. Na boca acidez correta, taninos ainda presentes, corpo médio, final de boca confirmando a fruta negra fresca ligeiramente acida. Um vinho mais de entrada fácil de beber. – Minha Nota 88,5 – Nota média do grupo 89,5. Trazido por Joubert
Grey Wacke 2011 – Varietal 100% Pinot Noir – Marlborough – Nova Zelândia com 14% de álcool. – Rubi, extra tinto com halo de evolução. Morango, floral, especiarias, azeitona e tostado. Vinho agradável no ponto certo para consumo, mas sem potencial para guarda mais longa. Minha Nota 89 – Nota média do grupo 90,7. Trazido por Walter Tommasi
Amayna 2013 – Varietal 100% Pinot Noir – Vale de Leyda – Chile com 14,5% de álcool – Rubi, ralo, sem halo. Flores escuras, morango maduro, couro, especiarias e tostado agradável. Na boca tripé correto, encorpado, longo, final equilibrado com muita estrutura. Bom exemplo de vinho do novo mundo bem elaborado. Minha Nota 91 – Nota média do grupo 90,2. Trazido por Otávio.
Sanabria Priscyla Franca 2023 – Varietal 100% Pinot Noir – Rio Grande do Sul – Brasil om 12,5% de álcool. Granada, ralo, leve halo. Fruta vermelha madura, couro, leve vegetal e tostado. Vinho com tripé acidez taninos e álcool em perfeita harmonia. Foi o que mais lembrou um Borgonha, mas é para ser tomado já não deve ter via longa. Minha Nota 92 – Nota média do grupo 91,5. Trazido por Calabro.
Minha classificação para os vinhos: 1ª Sanabria Priscyla Franca 2023, 2º Amayna 2013, 3º Georg Breuer 2017, 4º Grey Wacke 2011, 5º Domaine Serene 2009, 6º Erath 2019
Classificação do Grupo: 1ª Sanabria Priscyla Franca 2023, 2º Georg Breuer 2017, 3º Grey Wacke 2011, 4º Amayna 2013, 4º Domaine Serene 2009, 6º Erath 2019.
Vamos aos favoritos de cada degustador
Priscyla Franca – Walter 92 pts e Marcio 91,5 pts
Georg Breuer – Calabro com 92pts, e Otávio com 94 pts
Grey Wacke – Kel com 91,5 pts e Joubert com 89 pts.
. Próxima degustação será no dia 15 de Junho e terá como tema a Cabernet Franc.
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