Os vinhos australianos devem muito a Penfolds por ter sido
ela a determinar em sua produção o que hoje em dia chamamos de “estilo
australiano de fazer vinhos”. A história começou em 1844 quando o médico Christopher
Rawson Penfolds começou a produzir vinhos medicinais para receitar a seus
clientes, mas o nascimento do Grange só ocorreu no ano em que eu nasci 1951
quando o enólogo da casa Max Schubert, quiz alterar o status quo dos vinhos lá
produzidos, marcados pela leveza, ou por outros que eram fortificados para
elaborar vinhos mais próximos ao estilo de Bordeaux, mais estruturados e
longevos. Porém para aproveitar a uva que melhor havia se adaptado a região
utilizou a Syrah originaria da Côte du Rhone, com uma pequena parcela de
Cabernet Sauvignon e envelheceu o vinho por 18 meses em barricas americanas,
esta foi a formula do sucesso e que levou o Grange a ser considerado o melhor
vinho do mundo em 1995 de acôrdo com a Wine Spectator. Claro que o caminho foi
longo, e seus preço levaram muito tempo para chegar ao nivel de hoje, tenho inclusive um amigo jornalista, que tem todo o meu respeito, que no passado comprava e tomava muitas garrafas desta jóia pagando o preço da época que variava entre Usd 60 até 120. Mas só contei esta curta história
pois ao final de nosso jantar de apresentação da nova linha da Penfolds que
falarei mais abaixo, os organizadores (Interfood ) nos proporcionaram a
oportunidade de nos deliciarmos com taças do Grange 2001.
ela a determinar em sua produção o que hoje em dia chamamos de “estilo
australiano de fazer vinhos”. A história começou em 1844 quando o médico Christopher
Rawson Penfolds começou a produzir vinhos medicinais para receitar a seus
clientes, mas o nascimento do Grange só ocorreu no ano em que eu nasci 1951
quando o enólogo da casa Max Schubert, quiz alterar o status quo dos vinhos lá
produzidos, marcados pela leveza, ou por outros que eram fortificados para
elaborar vinhos mais próximos ao estilo de Bordeaux, mais estruturados e
longevos. Porém para aproveitar a uva que melhor havia se adaptado a região
utilizou a Syrah originaria da Côte du Rhone, com uma pequena parcela de
Cabernet Sauvignon e envelheceu o vinho por 18 meses em barricas americanas,
esta foi a formula do sucesso e que levou o Grange a ser considerado o melhor
vinho do mundo em 1995 de acôrdo com a Wine Spectator. Claro que o caminho foi
longo, e seus preço levaram muito tempo para chegar ao nivel de hoje, tenho inclusive um amigo jornalista, que tem todo o meu respeito, que no passado comprava e tomava muitas garrafas desta jóia pagando o preço da época que variava entre Usd 60 até 120. Mas só contei esta curta história
pois ao final de nosso jantar de apresentação da nova linha da Penfolds que
falarei mais abaixo, os organizadores (Interfood ) nos proporcionaram a
oportunidade de nos deliciarmos com taças do Grange 2001.
A Penfold tem tem atualmente 2500 hectares de vinhedos nas
principais regiões da Austrália , como Clare Valley, Barossa Valley, Magil,
Mclaren Valley, e Coonawarra, elaborando diversas linhas de produtos como o
Penfold Rawson’s Retreat, os Koonuga
seguidas dos Bin 389 , 407, Saint Henri e Grange , e já algum
tempo buscavam fazer uma linha intermediária entre os Koonuga e os Bin já
citados acima. O resultado foi o lançamento dos Bin 8 e do Bin 9 que também a
partir de agora passam a fazer parte do portfólio da Interfood no Brasil.
principais regiões da Austrália , como Clare Valley, Barossa Valley, Magil,
Mclaren Valley, e Coonawarra, elaborando diversas linhas de produtos como o
Penfold Rawson’s Retreat, os Koonuga
seguidas dos Bin 389 , 407, Saint Henri e Grange , e já algum
tempo buscavam fazer uma linha intermediária entre os Koonuga e os Bin já
citados acima. O resultado foi o lançamento dos Bin 8 e do Bin 9 que também a
partir de agora passam a fazer parte do portfólio da Interfood no Brasil.
Vamos aos vinhos provados no jantar de apresentação da nova
linha :
linha :
Penfolds Koonunga Hill
2013 – Varietal 100% Chardonnay com 12,5 % de álcool, e sem passagem por
madeira – R$ 155 – Dourado brilhante com ligeiro toque verdeal .
Casca de limão, grapefruit, leve toque de melão, e ponta herbácea. Na boca, boa acidez ponta
de álcool, redondo, final de boca bem frutado
com toque amendoado. Vinho olfativamente complexo, mas um pouco pesado na
boca, um pouco menos de álcool o deixaria perfeito
2013 – Varietal 100% Chardonnay com 12,5 % de álcool, e sem passagem por
madeira – R$ 155 – Dourado brilhante com ligeiro toque verdeal .
Casca de limão, grapefruit, leve toque de melão, e ponta herbácea. Na boca, boa acidez ponta
de álcool, redondo, final de boca bem frutado
com toque amendoado. Vinho olfativamente complexo, mas um pouco pesado na
boca, um pouco menos de álcool o deixaria perfeito
Penfolds Bin 8 safra
2012 – Corte de 60% Cabernet Sauvignon e 40%Shiraz com 14,5% de álcool e passagem de 12 meses
em barricas americanas e francesas de segundo uso.- R$ 266,
– Violáceo, extra tinto, sem halo. Cereja, ameixa, café, eucalipto, e toque de grafite. Boa acidez, taninos finos, alcoolico,
encorpado, final de boca com cereja no licor Um ótimo vinho mas que ainda precisa
de tempo de garrafa para amaciar .
2012 – Corte de 60% Cabernet Sauvignon e 40%Shiraz com 14,5% de álcool e passagem de 12 meses
em barricas americanas e francesas de segundo uso.- R$ 266,
– Violáceo, extra tinto, sem halo. Cereja, ameixa, café, eucalipto, e toque de grafite. Boa acidez, taninos finos, alcoolico,
encorpado, final de boca com cereja no licor Um ótimo vinho mas que ainda precisa
de tempo de garrafa para amaciar .
Penfolds Bin 9 safra 2013 – Varietal 100% Cabernet
Sauvignon com 14,5% de álcool e passagem
de 12 meses por blend de barricas americanas e francesas de segundo uso – R$ 266,10
– Rubi extra tinto brilhante sem halo. Olfativamente, mais direto que o
anterior, trazendo ameixa, menta, pimenta, e toque balsâmico. Na boca ótima
acidez, taninos finos, álcool ok, mais austero, retrogosto com frutas e sottobosco. Meu
favorito entre os lançamentos
Sauvignon com 14,5% de álcool e passagem
de 12 meses por blend de barricas americanas e francesas de segundo uso – R$ 266,10
– Rubi extra tinto brilhante sem halo. Olfativamente, mais direto que o
anterior, trazendo ameixa, menta, pimenta, e toque balsâmico. Na boca ótima
acidez, taninos finos, álcool ok, mais austero, retrogosto com frutas e sottobosco. Meu
favorito entre os lançamentos
Saint Henri 2009 – Corte com 97% Syrah, e 3 % Cabernet
Sauvignon,14,5% de álcool . e passagem de 14 meses por barris francêses grandes – R$ 884 – Rubi, extra tinto,
muito mentolado, pimenta ,chocolate preto, e toque metalico. Na boca,boa
acidez, alcoolico, taninos resolvidos, macio, final potente com cereja no licor.
Um vinho para os apreciadores dos Fruit Bombs
Sauvignon,14,5% de álcool . e passagem de 14 meses por barris francêses grandes – R$ 884 – Rubi, extra tinto,
muito mentolado, pimenta ,chocolate preto, e toque metalico. Na boca,boa
acidez, alcoolico, taninos resolvidos, macio, final potente com cereja no licor.
Um vinho para os apreciadores dos Fruit Bombs
Grange 2007 – Corte
com 97% Shiraz, e 3% Cabernet Sauvignon com 14,5% de álcool, e passagem de 21 meses
por barris americanos mais 3 anos de garrafa. R$ 5.148 – Rubi extra tinto sem
halo. Complexo, floral, menta, frutas negras, amoras, pimenta preta, chocolate amargo, e toque de
alecrim. Na boca macio, bem balaceado, ótima acidez, taninos doçes já resolvidos, ponta
de álcool mas muito leve, final de boca frutado com menta, alcaçuz, e
tostado. Um grande vinho,sedoso, glicerinado, tremendamente agradável de beber.
com 97% Shiraz, e 3% Cabernet Sauvignon com 14,5% de álcool, e passagem de 21 meses
por barris americanos mais 3 anos de garrafa. R$ 5.148 – Rubi extra tinto sem
halo. Complexo, floral, menta, frutas negras, amoras, pimenta preta, chocolate amargo, e toque de
alecrim. Na boca macio, bem balaceado, ótima acidez, taninos doçes já resolvidos, ponta
de álcool mas muito leve, final de boca frutado com menta, alcaçuz, e
tostado. Um grande vinho,sedoso, glicerinado, tremendamente agradável de beber.