Todos os
anos tenho o prazer de encontrar com Mario Cordero, um dos” boos” da Vietti, e
saber das novidades do Piemonte. No ano passado devido a crise brasileira Mario
não nos visitou, mas a retomada ocorreu no último dia 7 de Junho deste ano em
almoço organizado por sua importadora a Inovini. Mario é genro de Alfredo Curado
que era genro de Mario Vietti, e hoje divide o gerenciamento da vinícola com
Luca Curado, filho de Alfredo. Definitivamente uma empresa onde os genros
souberam honrar o nome dos fundadores. Conhecidos como especialistas em Barolos nesta
visita Mario preferiu trazer para os jornalistas presentes uma vertical de seu
Barbera Scarrone,
anos tenho o prazer de encontrar com Mario Cordero, um dos” boos” da Vietti, e
saber das novidades do Piemonte. No ano passado devido a crise brasileira Mario
não nos visitou, mas a retomada ocorreu no último dia 7 de Junho deste ano em
almoço organizado por sua importadora a Inovini. Mario é genro de Alfredo Curado
que era genro de Mario Vietti, e hoje divide o gerenciamento da vinícola com
Luca Curado, filho de Alfredo. Definitivamente uma empresa onde os genros
souberam honrar o nome dos fundadores. Conhecidos como especialistas em Barolos nesta
visita Mario preferiu trazer para os jornalistas presentes uma vertical de seu
Barbera Scarrone,
fechando a degustação com chave de ouro com um de seus
Barolos cru.
Barolos cru.
Vamos aos vinhos provados
Primeiramente
foi um Roero Arneis 2016 – Uva branca
que os Vietti resgataram na região e no passado utilizada para amaciar a Nebbiolo.
Seu primeiro vinho com esta uval foi lançado em 1967. A Roero Arneis gera
vinhos bem macios e redondos por não ser uma variedade muito acida. O exemplar
provado tinha boa presença de frutas amarelas, flores brancas, e mineral. Na
boca como esperado, macio, corpo médio e retrogosto frutado, muito fácil de
beber – R$ 171
foi um Roero Arneis 2016 – Uva branca
que os Vietti resgataram na região e no passado utilizada para amaciar a Nebbiolo.
Seu primeiro vinho com esta uval foi lançado em 1967. A Roero Arneis gera
vinhos bem macios e redondos por não ser uma variedade muito acida. O exemplar
provado tinha boa presença de frutas amarelas, flores brancas, e mineral. Na
boca como esperado, macio, corpo médio e retrogosto frutado, muito fácil de
beber – R$ 171
Barbera D’Alba Scarrone 2015– Para o apreciadores desta varietal
os Barbera D’Alba em sua juventude costumam ser mais elegantes, do que os
Barbera D’Asti que costumam ser mais rústicos, mas com a passagem do tempo eles
acabam se igualando quando os taninos do segundo são arredondados. Este vinhedo tem apenas 3 hectares. – Cerejas negras predominaram no olfativo
acompanhadas de especiarias e ligeiro toque de baunilha. Na boca ótima acidez,
taninos presentes corpo médio para amplo, final vibrante. Ainda jovem pedindo
garrafa, mas com tremendo potencial de guarda. O vinho passa por 18 meses em
barricas e botes, e por malolática, e tem 15% de álcool – R$ 409
os Barbera D’Alba em sua juventude costumam ser mais elegantes, do que os
Barbera D’Asti que costumam ser mais rústicos, mas com a passagem do tempo eles
acabam se igualando quando os taninos do segundo são arredondados. Este vinhedo tem apenas 3 hectares. – Cerejas negras predominaram no olfativo
acompanhadas de especiarias e ligeiro toque de baunilha. Na boca ótima acidez,
taninos presentes corpo médio para amplo, final vibrante. Ainda jovem pedindo
garrafa, mas com tremendo potencial de guarda. O vinho passa por 18 meses em
barricas e botes, e por malolática, e tem 15% de álcool – R$ 409
Barbera D’Alba
Scarrone 2011
Um vinho mais direto e mineral com presença das especiarias mas menos
amadeirado. Boca com ótima acidez, taninos ainda presentes corpo médio e
ligeira evolução de frutas só na boca. Passagem de 14 meses por barricas e botes,
malolatica, e 14,5% de álcool
Scarrone 2011
Um vinho mais direto e mineral com presença das especiarias mas menos
amadeirado. Boca com ótima acidez, taninos ainda presentes corpo médio e
ligeira evolução de frutas só na boca. Passagem de 14 meses por barricas e botes,
malolatica, e 14,5% de álcool
Barbera D’Alba Scarrone 2009 – Vinho mais exuberante e potente. Rubi
extra tinto, sem halo. Cereja no licor, tostado, floral toque de menta. Ótima acidez, taninos
macios, corpo médio, retrogosto frutado toque de café, Passa por 14 meses em
barricas e botes, malolatica, e 14,5% de álcool.
extra tinto, sem halo. Cereja no licor, tostado, floral toque de menta. Ótima acidez, taninos
macios, corpo médio, retrogosto frutado toque de café, Passa por 14 meses em
barricas e botes, malolatica, e 14,5% de álcool.
Barbera D’Alba Scarrone 2006 –
Vinho maduro, sedoso, pronto. Rubi extra tinto, halo de evolução. Floral
intenso, frutas negras, cereja madura, especiarias, mineral. Tripé perfeito, acidez
marcada, taninos finíssimos, corpo médio, final de boca elegante delicioso. Foi
meu favorito, e demonstra que a Barbera precisa de tempo de guarda para mostrar
todo seu potencial. Passou 16 meses em barricas e botes, malolática, e com 14%
de álcool.
Vinho maduro, sedoso, pronto. Rubi extra tinto, halo de evolução. Floral
intenso, frutas negras, cereja madura, especiarias, mineral. Tripé perfeito, acidez
marcada, taninos finíssimos, corpo médio, final de boca elegante delicioso. Foi
meu favorito, e demonstra que a Barbera precisa de tempo de guarda para mostrar
todo seu potencial. Passou 16 meses em barricas e botes, malolática, e com 14%
de álcool.
Barolo Rocche di Castiglione Vietti 2013 – Elaborado com uvas de vinhedo de 1
hectare com parreiras de 60 anos de idade. Um vinho austero, mas ao mesmo tempo
vibrante na boca. Frutas vermelhas azedas, flores secas, especiarias e toque
final de alcaçuz, ótima, taninos finos, picante, corpo médio, final frutado com
tosta delicada enriquecendo o retrogosto. Passou por30 meses em botes, após
malolatica em barricas, engarrafado sem filtragem, com 14,4% de álcool – R$ 540
hectare com parreiras de 60 anos de idade. Um vinho austero, mas ao mesmo tempo
vibrante na boca. Frutas vermelhas azedas, flores secas, especiarias e toque
final de alcaçuz, ótima, taninos finos, picante, corpo médio, final frutado com
tosta delicada enriquecendo o retrogosto. Passou por30 meses em botes, após
malolatica em barricas, engarrafado sem filtragem, com 14,4% de álcool – R$ 540
Obrigado
Mario, e até o próximo ano.
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Inovini –
Site www.inovini.com.br – Fone (011) 3623
2288
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