Produtor: Château de Beaucastel
Safra: 2001
Uvas: Grenache, Mourvédre, Syrah, Counoise, Roussanne, Cinsault, Vaccarèse, Terret Noir, Muscardin, Clairette, Picpoul, Picardan e Bourboulenc.
Origem: Rhône Sul França
Álcool: 13 %
Preço: R$ 1.658 para safra 2018
Importador: Mistral
A história
A família Perrin já está na 6ª geração elaborando vinhos na região do Rhône, mas só adquiriu o Château Beaucastel em 1909. Após a Segunda Guerra Mundial, Jacques Perrin passou a adotar a cultura da agricultura orgânica eliminando os produtos químicos evitando também maior intervenção no processo. Em 1978, os filhos de Jacques, Jean-Pierre e François, assumiram e continuaram o trabalho do pai, posteriormente substituídos por Jean-Pierre que até hoje toca os negócios da família. Seu Chateauneuf está sempre presente na lista dos 3 melhores rótulos produzidos na região sob esta denominação, mas a vinícola também tem em seu portfólio vinhedos em todo o sul do Rhône em AOCs como, Rasteau, Vacqueyras, Vinsobres e Tavel e outros. Os Perrin também atuam no Rhône Norte em parceria com Nicolas Jaboulet na Maison Les Alexandrins, na Provence com os badalados Rosê da Miraval em parceria com Brad Pitt, e finalmente nos EUA com os Tablas Creek.
Processo e maturação- Com 110 hectares de vinhedos localizados entre Orange e Avignon, as uvas utilizadas para elaborar o Château de Beaucastel tinto provem de parte do vinhedo acima mencionado dos quais 70 são só de uvas tintas . A uvas são todas colhidas a mão e selecionadas na chegada à adega. Após desengace total, a colheita é vinificada em cubas tradicionais com temperatura controlada durante 15 dias. A vinificação é realizada em barricas de carvalho para as uvas redutoras (Mourvèdre e Syrah) e em tradicionais tanques de cimento ladrilhado para as uvas oxidativas (como a Grenache). Após as fermentações maloláticas, a família faz o blend das diferentes variedades. Posteriormente o vinho é depositado em Foudres de carvalho onde matura pelo período de um ano antes de ser engarrafado.
Notas de degustação – Granada, média concentração, halo intenso de evolução. Olfativamente complexo trazendo notas iodadas, fruta vermelha madura com evolução, especiarias, flores escuras, e tabaco. Na boca alta acidez, taninos sedosos, potente, mas sem perder a elegância, longo, final de boca confirmando as frutas e o delicado terciário. Um grande vinho, maduro no auge de seus 22 anos de vida, aveludado e suculento.
Degustado por ocasião de nosso encontro da confraria aprendizes do paladar.
Pontuação: 4
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