Um momento dedicado a elegância

Nesta 6ª feira tive o grande prazer em almoçar com dois
participantes do Grupo de ” Vinhos do Velho Mundo” do Facebook, o Daniel
Darahem e o  mineiro Magno Gonzáles que estava
de passagem por São Paulo. Gentil como sempre Daniel queria me fazer provar um
um vinho que tomei recentemente da safra 2006 mas já em um estágio mais
evoluído e este foi o primeiro vinho tomado : Pichler Grüner Veltliner,
Smaragd, Loibner Klostersatz, 1993 , mas o segundo não ficou atrás , aliás pelo
contrario ( tenho que admitir que este tradicional  produtor é um dos meus favoritos da atualidade)
 um Egon Müller Sharzhofberger Spätlese
1990, e para finalizar um surpreendente Pinot Noir Alsaciano o  Albert Mann, Clos de la Faille Pinot Noir 2006
(13% de álcool) . Local escolhido, “3 Bicchieri” do novo Shoping JK.
Egon Müller
Sharzhofberger Spätlese Riesling  1990
(8,5% álcool)
Minha definição para este vinho é que ele ser filho da
sensual Scarlett Johannson e do camaleão David Bowie – Visualmente palha, ainda
com reflexos esverdeados ( vamos lembrar que ele era 1990 ou seja  23 anos nas costas digo na garrafa)
Olfativamente um Camaleão abriu com hortelã, mineral, pimenta branca,e mel,
depois de mais algum tempo de decanter começou a trazer aromas de borracha ,
petrolato, após 10 minhutos extremamente 
floral, e ao final do almoço trazia  casca de limão verde, pedra molhada . Fico
imaginando se lá ficassemos mais tempo . Na boca muito  sensual, delicado, corpo médio, ótima acidez e
final de boca macado pelo cítrico e pelo mel, tudo muito sutil .Gente como eu
gosto deste produtor Nota 93/100
 Pichler Grüner Veltliner, Smaragd, Loibner Klostersatz, 1993 (13% de
álcool)
–Esse Gruner  é realmente um
vinho surpreendente, depois de tomar um  M de 2008 a dois mêses  atrás que me deixou nas nuvens realmente
estava curioso para ver como este “Kaiser”  ia envelhecer, ontem finalmente provei este
exemplar de 1993 . Visualmente dourado mostrando mais evolução que o Egon, No
nariz manga doce, intenso foral, mineral e que com o passar do tempo em taça nos
proporcionou um gostoso creme brulee . Na boca impressiona a acidez, e
austeridade, corpo médio certamente devido ao peso dos anos , ligeira
tanicidade e o final de boca com wassabi 
e uma leve ponta adocicada.  Mesmo
um degrau fora do ponto ideal de consumo o vinho estava maravilhoso e realmente
coloca a Áustria nos vinhos a serem comprados e guardados. Obrigado Daniel por
matar minha curiosidade e nos deliciar com este fantástico branco. Nota 90/100
Clos de La Faille Pinot
Noir  – Albert Mann 2006 ( 13% de álcool)

 . Vinho trazido diretamente da matriz e
fortemente recomendado por uma de suas prop rietárias a ativa Marie Thérèse
Barthelme. O vinho certamente estava muito mais agradavel do que 6 meses atrás
quando o tomei pela primeira vez, Rubi indo para granada. Olfativamente muito
mais complexo do que em minha primeira experiência quanto estava extremamente
frutado, agora tinha mais complexidade com cereja azeda, couro, estrebaria,
azeitona preta, e pimenta preta. Na boca delicado, suculento, tripé correto,
fresco com final de boca frutado e trazendo novamente o couro . Vinho altamente
gastronômico. Nota 90/100
Obs: A comida do “3 bicchieri” estava maravilhosa, mantendo o
padrão da casa mãe. Os  vinhos já foram
comentados acima e acho que dá para ter uma noção do padrão dos mesmos, só faltou comentar a companhia  que não poderia ser melhor pois tive o prazer
de conhecer pessoalmente o Magno e sua delicada esposa, e de rever já amigo Daniel. 
 Salute 

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