Taninos no Tucupi vai de Buchada de Bode

Finalmente consegui participar de nova degustação de nossa querida confraria “’ Taninos no Tucupi” Infelizmente ficamos afastados durante toda a pandemia e na única ocasião em que tivemos para nos reencontrar, no meio deste ano, eu estava viajando e não pude participar. O modus operandi desta confraria e de compatibilizar vinhos com pratos preparados pela Mara Sales, mas sempre antes degustamos e votamos em quais vinhos mais nos agradaram sozinhos. Na compatibilização que como informei anteriormente, é o motivo principal de nossas reuniões cada confrade escolhe e traz o vinho que acha que melhor ira combinar com o prato que a Mara nos sugere para o encontro. Para esta ocasião fomos surpreendidos com uma buchada de bode, que recentemente foi motivo de cardápio especial do Tordesilhas por ocasião do encontro da própria Mara com Juci Melo do restaurante Flor de Mandacaru lá de Petrolina. Para os que não conhecem ou nunca provaram este prato com foi meu caso vou transcrever o material que a Mara distribuiu explicando o prato.

A buchada de Bode é um prato brasileiro estigmatizado, pouco conhecido, quase marginalizado na nossa mesa. Somente em alguns poucos lugares do Nordeste têm seu valor reconhecido. O Tordesilhas aproveitando a presença da Chef pernambucana Juci Melo que faz o prato como ninguém, apresenta uma buchada legitima e cheia de sabor, as vísceras do bode, muito bem lavadas, fervidas, picadas e temperadas recheiam bolsinhas costuradas, feitas com o bucho do animal. Diferente da dobradinha, que é um cozido do bucho do boi, a buchada de bode é mais complexa, é um enchido preparado com vísceras do bode. É uma oportunidade de você provarem um prato com história e tradição do repertorio cultural do sertanejo nordestino, e que quase não se encontra em São Paulo.

Para este encontro foram estes os vinhos escolhidos pelos confrades

Vinho 1 – Côtes du Rhône E. Guigal 2015, França -Varietal 100% Syrah, trazido por Maurice Bibas

Vinho 2 – Le Donne 2021, Brasil – Corte de Merlot com Tannat trazido por Álvaro Galvão

Vinho 3 – Tabali Pedregoso 2020 – Chile – Varietal 100% Merlot trazido por Cris Couto

Vinho 4 – Lote 43 safra 2016 – Brasil – Corte de Cabernet Sauvignon e Merlot trazido por Ralph Schaffa

Vinho 5 – Crozes Hermitage Paul Jaboulet 2016 – Varietal 100% Syrah trazido por Agilson Gavioli

Vinho 6 – Lote 43 safra 2004 – Brasil – Corte de Cabernet Sauvignon e Merlot trazido por Walter Tommasi

Vinho 7 – Don Laurindo 20 anos 2008 – Brasil, Corte de Tannat, Merlot, Cabernet Sauvignon, Malbec e Ancellotta trazido por José Luiz Pagliari

Vinho 8 – Château d’Or et de Gueules La Bolida 2015 – França, Corte de Mourvedre, Mataro, Monastrell, Garrut, e Grenache trazido por Jussara Durães (Convidada)

Vinho 9 – Testardi 2020 – Brasil – Varietal 100% Syrah trazido por Ivo Ribeiro

Classificação dos vinhos para o grupo sem alimento:

Primeiro lugar Lote 43 safra 2004

Segundo lugar La Bolida 2015

Terceiro lugar Paul Jaubulet 2016 empatado com E. Guigal 2015

Quinto lugar Lote 43 safra 2016

Sexto lugar Testardi 2020

Sétimo lugar Don Laurindo 2008

Oitavo lugar Le Donne 2021 e Tabali 2020 empatados

Meus 3 favoritos por ordem foram 1 Lote 43 safra 2004, 2 Lote 43 safra 2016, 3 Paul Jaubolet 2016

Classificação dos vinhos compatibilizando com a buchada de bode

Primeiro lugar vinho 1 E. Guigal 2015

Segundo lugar vinho 6 Don Laurindo 20 anos 2008

Terceiro Lugar vinho 8 La Bolida 2015

Quarto lugar vinho 4 Lote 43 safra 2016

Quinto lugar vinho 5  Paul Jaboulet Crozes Hermitage 2016

Sexto lugar vinho 2 Le Done 2021

Sétimo lugar vinho 9 Testardi 2020

Oitavo lugar vinho 7 Lote 43 safra 2004

Nono lugar vinho 3 Tabali 2020

Meus 3 favoritos por ordem foram: Don Laurindo 20 anos 2008, E.Guigal 2015, e Lote 43 safra 2016

Na torcida para que tenhamos mais um encontro em breve

@tordesilhas @flordemandacaru @miologroup @Donlaurindo @eguigal @pauljaubolet @ledonne @tabali @ChateaudoretdeGueules @taninosnotucupi

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